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ONU: mortes no leste da Ucrânia já passam de 6.000

Relatório também cita prisões arbitrárias, tortura e desaparecimentos forçados na região de confronto entre separatistas pró-Moscou e militares ucranianos

Por Da Redação
2 mar 2015, 21h38

O número de mortos no leste da Ucrânia já passa de 6.000 desde o início do conflito há quase um ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos. O órgão classificou o confronto como “uma impiedosa devastação de vidas civis e da infraestrutura na região”.

Centenas de civis e militares morreram somente nas últimas semanas depois do recrudescimento da luta nas proximidades do aeroporto de Donetsk e na região ferroviária de Debaltseve, informou a organização em um relatório que abrange o período de dezembro a fevereiro. O texto também cita prisões arbitrárias, tortura e desaparecimentos forçados, “cometidos principalmente por grupos armados, mas em algumas instâncias, por autoridades ucranianas”.

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O documento menciona “relatos críveis que indicam um fluxo contínuo de armas pesadas e de combatentes estrangeiros” na fronteira entre os dois países, em mais uma indicação do envolvimento direto da Rússia na crise, apesar da insistente negativa de Moscou.

“Isso aumenta a capacidade dos grupos armados das autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk em resistir às forças armadas do governo de Kiev e dá possibilidade aos separatistas lançarem ofensivas em aéreas como Donetsk, Mariupol e Debaltseve”, diz o relatório.

O órgão da ONU também rejeita a ideia de que muitos civis permanecem na região por vontade própria. “Muitos ficaram presos em zonas de conflito, forçados a se abrigar em porões, sem água, comida, eletricidade ou suplementos médicos básicos”.

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Reunião – Em Genebra, o secretário de Estado americano John Kerry reuniu-se nesta segunda com o chanceler russo, Sergei Lavrov. Depois do encontro, Kerry disse ter advertido a Rússia de que novas sanções podem ser impostas se as condições previstas no acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em fevereiro não forem totalmente atendidas.

O ministro russo seguiu a cartilha do Kremlin, ao considerar que o acordo está tendo um “progresso tangível”, e dizer que o governo ucraniano deve se distanciar de “extremistas” e promover a recuperação econômica das áreas dominadas pelos separatistas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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