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Governo inicia investigação sobre polícia de Baltimore

O inquérito deve apurar se a polícia do Estado de Maryland comete abusos e discriminação contra seus cidadãos

Por Da Redação
8 Maio 2015, 15h50

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos lançou uma investigação sobre a polícia de Baltimore, no Estado de Maryland, para apurar uso excessivo de violência, desrespeito aos direitos civis e discriminação por parte dos oficias locais. A morte de Freddie Gray em abril, um homem negro de 25 anos que sofreu ferimentos fatais enquanto estava sob custódia da polícia, motivou uma série de manifestações populares na cidade.

A investigação, anunciada pela procuradora geral Loretta Lynch, foi solicitada pela prefeita de Baltimore, Stéphanie Rawlings-Blake, após a promotoria do estado de Maryland apresentar acusações contra seis agentes que participaram da detenção de Gray. O novo processo, no entanto, é isolado da investigação sobre a morte de Gray, que já está em andamento.

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“Nosso objetivo é trabalhar com a comunidade, as autoridades e os agentes da ordem para criar uma Baltimore mais forte e melhor. Outras comunidades que passaram por este processo de investigação têm agora melhores práticas policiais e mais confiança entre agentes e comunidade”, disse Lynch.

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Após esta investigação, o Departamento de Justiça publicará um relatório similar ao que foi elaborado sobre a morte do jovem negro Michael Brown em agosto, na cidade de Ferguson, no Missouri. No documento, encabeçado pelo então procurador-geral Eric Holder, o departamento concluiu que a polícia de Ferguson, de maioria branca, tinha práticas abusivas e racistas em suas abordagens, o que levou à renúncia do chefe policial Tom Jackson.

Com a averiguação sobre a polícia de Baltimore, já são mais de vinte processos realizados pela Justiça dos EUA para determinar abusos e discriminação durante a abordagem, monitoramento e prisão de cidadãos americanos. “Vimos Baltimore lidar com assuntos enfrentados por cidades de todo o país”, comentou Loretta, recém-incorporada ao cargo após cinco meses de bloqueio republicano à sua indicação no Senado.

(Da redação)

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