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Grupo de extrema esquerda reivindica ataque contra consulado dos EUA na Turquia

As duas mulheres que atacaram o consulado pertencem ao grupo clandestino DHKP-C, que luta contra o 'imperialismo americano'

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h27 - Publicado em 10 ago 2015, 16h12

Um grupo de extrema esquerda reivindicou o atentado contra o consulado dos Estados Unidos em Istambul nesta segunda-feira. Outros dois ataques na capital econômica da Turquia, que deixaram seis mortos entre as forças de segurança, foram atribuídos aos separatistas curdos.

As duas mulheres que atiraram contra o consulado pertencem ao grupo marxista clandestino DHKP-C (Partido Revolucionário de Libertação do Povo), de acordo com a agência Anatolie.

Uma das militantes, ferida, foi detida pela polícia, segundo o gabinete do governador. Ela foi identificada como Hatice Asik, de 51 anos. O DHKP-C confirmou sua identidade em seu site e prometeu “que a luta continuará até que o imperialismo e seus colaboradores deixem nosso país e que cada pedacinho de nosso território seja libertado das bases americanas”, afirmou. A outra mulher fugiu.

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Este grupo radical havia reivindicado em 2013 um atentado suicida contra a embaixada americana em Ancara que deixou um morto.

Segundo a imprensa turca, Hatice Asik foi libertada em 8 de julho de uma prisão de Istambul, à espera de julgamento. Ela havia sido presa por abrigar dois militantes de sua organização antes de atacarem um posto da polícia há três anos.

Histórico – A Turquia está sob tensão desde 24 de julho, quando o governo declarou uma “guerra contra o terrorismo”, que tem como alvos tanto os rebeldes curdos do PKK como os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria. Mas os vários ataques aéreos posteriores ao anúncio se concentraram na guerrilha curda. Oficialmente aconteceram apenas três bombardeios contra o EI.

De acordo com a agência estatal de notícias Anatolia, 390 combatentes do PKK morreram e 400 outros foram feridos na campanha de ataques aéreos realizada pela Turquia contra bases rebeldes no norte do Iraque. Por sua vez, o PKK reivindicou a morte de mais de 20 policiais na Turquia nas últimas duas semanas, como represália aos ataques aéreos.

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Um líder do PKK, Cemil Bayik, afirmou nesta segunda-feira à BBC que a Turquia estava tentando proteger o Estado Islâmico ao combater seu inimigo jurado, o PKK. “Eles fazem isso para enfraquecer a luta do PKK contra o EI. A Turquia protege o grupo EI”, declarou.

A violência ocorre depois de os Estados Unidos mobilizarem pela primeira vez no domingo caças F-16 e um contingente de 300 militares na base de Incirlik, no sul da Turquia, para lutar contra o EI.

Membro da Otan, a Turquia se recusava a participar nas operações da coalizão contra o EI, por medo de incentivar a ação de curdos sírios que combatem os jihadistas perto de sua fronteira.

(Com AFP)

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