O governo da Grã-Bretanha não autorizou que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixe a embaixada do Equador para ir a um hospital da capital inglesa. O governo equatoriano havia pedido salvo-conduto para Assange, que vive como refugiado na embaixada do país sul-americano em Londres há 40 meses, passar por uma ressonância magnética para investigar uma dor no ombro.
De acordo com o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, Assange precisa fazer um exame em uma clínica especializada devido a uma “dor profunda em seu ombro direito há três meses”.
Leia também:
Assange teme ser assassinado se sair da embaixada do Equador
Suécia desiste de 3 acusações contra Assange; investigação por estupro segue
A Scotland Yard, a polícia metropolitana londrina, confirmou que Assange será preso assim que botar os pés fora da embaixada, mesmo que uma ambulância com um aparelho de ressonância portátil estacione do lado de fora do edifício, reportou o jornal britânico The Guardian.
O australiano pediu asilo na embaixada equatoriana em Londres em junho de 2012 para evitar ser extraditado à Suécia, onde é procurado por uma acusação de abuso sexual, e não deixou mais o prédio.
(Da redação)