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França corre risco de ataques com armas químicas e biológicas, diz primeiro-ministro

Em discurso no Parlamento, Manuel Valls defendeu proposta de estender estado de emergência no país por três meses

Por Da Redação
19 nov 2015, 08h03

(Atualizado às 14h)

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse na manhã desta quinta-feira que a França pode ser alvo de ataques com armas químicas e biológicas. Em discurso feito no Parlamento, ele defendeu a proposta de estender o estado de emergência no país por três meses e anunciou a criação de uma nova organização para conter a radicalização de jovens no país. “Não podemos descartar nada. Digo com toda a precaução necessária. Sabemos que também há um risco de armas químicas ou biológicas”, disse.

O primeiro-ministro ainda afirmou que o terrorismo atingiu a França “não pelo que o país está fazendo no Iraque e na Síria, mas pelo o que ele é”. “Nós estamos em guerra, mas não o tipo de guerra com a qual estamos acostumados. É uma guerra cuja frente está em mudança constante e que encontra formas de entrar na nossa vida cotidiana”, afirmou Valls. Segundo ele, prevenir que jovens franceses se radicalizem é mais importante do que focar nas pessoas que voltam da Síria para combater o terrorismo na França.

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Reação – O governo francês vem propondo uma série de medidas para combater o terrorismo, depois que uma série de ataques em Paris deixou 129 mortos e mais de 350 feridos na última sexta-feira.

Na quarta-feira, o governo apresentou formalmente ao Parlamento a proposta de estender o estado de emergência de doze dias para três meses. Nesta quinta-feira, a Assembleia Nacional da França aprovou a medida, que será votada amanhã pelo Senado. Se aprovada, a decisão pode, por exemplo, reforçar a segurança em espaços públicos e aumentar o controle nas fronteiras, aeroportos e estações de trem. Além disso, as autoridades poderão fechar espaços de encontros ou associações, como as mesquitas. Segundo o jornal francês Le Monde, Valls ressaltou que o estado de emergência não apenas deverá ser prolongado, mas também se entender a todo território francês, incluindo locais como Guiana Francesa, Polinésia Francesa, Martinica e Ilha da Reunião.

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A proposta foi apresentada logo após uma operação antiterrorista em Saint-Denis, distrito ao Norte de Paris, ter resultado na morte de dois suspeitos de envolvimento nos atentados de 13 de novembro, além de prisão de outros oito. A ação tinha como alvo o jihadista Abdelhamid Abaaoud, apontado como o mentor dos atentados em Paris, que acabou morto na operação. Segundo as autoridades de segurança, esses suspeitos planejavam um novo ataque na capital francesa, desta vez em La Défense, o centro financeiro da cidade.

(Da redação)

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