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EUA querem acordo nuclear com Irã ainda neste ano

Antes de mais uma rodada de negociações, em Viena, alto funcionário da diplomacia americana afirma que prazo até 24 de novembro pode ser cumprido

Por Da Redação
15 out 2014, 08h08

As potências mundiais e o Irã não estão discutindo a prorrogação do prazo final de novembro para se chegar a um acordo sobre o programa nuclear iraniano, disse uma alta autoridade dos Estados Unidos nesta quarta-feira, acrescentando que ainda há tempo para se chegar a um acordo. No entanto, um alto funcionário do Departamento de Estado afirmou que há algumas lacunas significativas nas posições em negociação sobre o programa de enriquecimento de urânio do Irã: “Nós não sabemos se vamos ser capazes de chegar a um acordo nessa próxima reunião, e pode ser que isso não aconteça”, disse à agência Reuters o funcionário que preferiu manter seu anonimato.

O funcionário falou antes de uma reunião nesta quarta-feira entre o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, e a chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, em Viena. “Nós não estamos falando de prorrogação ou qualquer coisa assim. Estamos falando em resolver isso até 24 de novembro”, reiterou a autoridade americana.

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O Irã e as seis potências pretendem encerrar uma disputa de uma década sobre o programa nuclear iraniano por meio de um acordo para frear as atividades atômicas do país em troca do levantamento de sanções que prejudicam sua economia dependente do petróleo. Na semana passada, um dos principais negociadores do Irã, o vice-chanceler Abbas Araqchi, afirmou que havia possibilidade de que as negociações poderiam ser estendidas, e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta terça que a data limite não era “sagrada”.

Mas o funcionário do Departamento de Estado afirmou: “Ainda há tempo para concluir isso. Há tempo suficiente para que o trabalho técnico seja feito, para se chegar a um acordo político se todos puderem tomar as decisões que precisam tomar”.

(Com agência Reuters)

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