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EUA planejam instalar nova base no Iraque e envio de mais tropas

Segundo os jornais 'The New York Times' e 'The Wall Street Journal', o número de soldados que será enviado varia entre 400 e 500. Prioridade é retomar Ramadi das mãos do EI

Por Da Redação
10 jun 2015, 07h44

Os Estados Unidos planejam estabelecer uma nova base militar na província de Anbar, no Iraque, e enviar mais tropas para realizar trabalhos de treinamento e assessoria das forças iraquianas na luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), informou nesta quarta-feira a imprensa americana. Tanto o The New York Times (NYT) como o The Wall Street Journal (WSJ) publicaram a informação citando fontes não reveladas de funcionários do primeiro escalão do governo de Barack Obama, mas o número de novos soldados que o presidente cogitaria enviar ao Iraque varia de um caso a outro.

Enquanto o NYT afirmou que são 400 os novos efetivos que Obama quer enviar para se juntarem às tropas já mobilizadas no Iraque, que assessoram e treinam o Exército iraquiano, o WSJ elevou este número para 500. A última vez que os Estados Unidos aumentaram o número de tropas no Iraque foi em novembro do ano passado, quando Obama decretou o envio de 1.500 novos soldados, elevando o número total de militares americanos no Iraque para 3.080.

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Segundo o NYT, um dos objetivos principais deste novo envio de tropas e do estabelecimento de uma base em Anbar é ajudar as forças iraquianas a retomar a cidade de Ramadi, que é controlada pelo Estado Islâmico desde 17 de maio. Ainda de acordo com o jornal, a decisão implicaria uma mudança na estratégia americana no Iraque, que há meses tinha como principal objetivo a captura da cidade de Mosul, no norte do país, ainda neste ano.

Após a queda de Ramadi, capital de Anbar, as forças americanas teriam decretado agora a retomada como prioridade, adiando a possível tomada de Mosul para 2016. No dia 17 de maio, o EI assumiu o controle de Ramadi, situada a cerca de 100 quilômetros a oeste de Bagdá, surpreendendo o governo iraquiano, que se preparava, desde abril, para expulsar os jihadistas dessa região. Segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM), a escalada de violência em Ramadi nos dias anteriores a sua tomada por parte do EI forçou a fuga de mais de 133.000 pessoas.

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As forças de segurança iraquianas e a milícia xiita Multidão Popular avançam agora rumo Ramadi partindo de três eixos, uma estratégia pensada para cortar as linhas de abastecimento do EI na cidade.

(Da redação)

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