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Em entrevista, filho de Cristina Kirchner deixa em aberto possibilidade de se candidatar a presidente

Máximo Kirchner não descartou ideia, que tem sido defendida por dirigentes camporistas

Por Da Redação
31 mar 2015, 23h56

Em meio a suspeitas de que teve contas milionárias no exterior, Máximo Kirchner, filho da presidente Cristina Kirchner, concedeu nesta terça-feira sua primeira entrevista para uma rádio – alinhada com o governo -, na qual reconheceu que poderá se candidatar às eleições presidenciais deste ano. “Vamos ver mais adiante o que vão resolver os companheiros”, disse, em referência aos membros da coligação Frente para a Vitória. Afirmou ainda que estará no lugar “onde os outros acreditem” que ele possa ser útil.

Integrantes do La Cámpora, grupo juvenil que lidera, e do governo já expressam apoio a uma eventual candidatura presidencial do herdeiro de Cristina. Nesta terça, o deputado kirchnerista e dirigente do grupo de jovens Juan Cabandié afirmou que vê Máximo como presidente. “Eu o vejo como presidente, como governador. Tecnicamente pode ocupar qualquer cargo, pode ser deputado ou senador”, enumerou, em declaração reproduzida pelo jornal La Nación. “Essa é uma decisão de quem conduz, que é Cristina”.

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O secretário-geral da Presidência, Eduardo “Wado” de Pedro, também endossou Máximo como candidato a suceder a mãe na Casa Rosada. “É quem melhor expressa as ideias e as convicções deste projeto político que compartilhamos com milhões de argentinos”, escreveu em sua conta no Twitter.

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O candidato da FPV à presidência deverá ser definido depois das primárias marcadas para agosto. Máximo, que não aparece muito em atos públicos, mas tem grande influência nos bastidores, fez sua estreia como dirigente político em um evento para a militância do La Cámpora em setembro do ano passado, no estádio do Argentino Juniors. Na ocasião, desafiou a oposição a aprovar a possibilidade de Cristina se reeleger mais uma vez – o que não é permitido pela Constituição.

Dinheiro no exterior – Na entrevista de hoje, Máximo rebateu as suspeitas de que movimentou dinheiro não declarado nos Estados Unidos e nas Ilhas Cayman. No domingo, o jornal argentino Clarín publicou uma reportagem afirmando que Nilda Garré , ex-ministra da Defesa e atual embaixadora da Argentina na Organização dos Estados Americanos (OEA), manteve duas contas no Irã e uma nos Estados Unidos. Ontem, uma reportagem do site de VEJA revelou as suspeitas de que Máximo era cotitular da conta americana e de que mantinha, junto com Nilda, uma segunda conta no paraíso fiscal das Ilhas Caymã. Máximo Kirchner nega ter movimentado essas contas.

(Da redação)

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