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EI recua e perde mais de 20% de seus territórios na Síria e no Iraque

O Departamento de Estado dos EUA informou que há cada vez mais deserções entre os membros do grupo terrorista, que agora está arregimentando mais crianças-soldados

Por Da Redação
16 mar 2016, 08h19

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perdeu 22% do território que ocupava na Síria e no Iraque nos últimos 14 meses, informou nesta quarta-feira a emissora britânica BBC. O canal afirma que um estudo feito pela IHS – empresa especializada em informações a corporações e governos sobre diversas áreas, como defesa, segurança, comércio e energia – também calcula que o EI perdeu 40% de faturamento, já que não pode vender petróleo por não controlar mais parte da região fronteiriça entre Turquia e Síria.

A BBC também conversou com fontes dos serviços de inteligência britânica, que confirmaram a diminuição do fluxo de jihadistas procedentes da Grã-Bretanha com destino à Síria para se unirem ao grupo terrorista. Os especialistas, falando sob condição de anonimato, afirmaram que a perda de território na Síria, junto com a captura ou morte de importantes líderes do EI, debilitou as capacidades de comunicação e logística do grupo.

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Até agora, calcula-se que mais de 800 pessoas viajaram da Grã-Bretanha para se juntar à causa dos radicais islâmicos na Síria, imersa em uma guerra civil desde 2011. Do total, pelo menos 100 pessoas morreram e cerca de 350 retornaram à Grã-Bretanha. A análise da IHS foi revelada após a Rússia informar a retirada de grande parte de suas tropas mobilizadas na Síria. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a retirada na segunda-feira ao considerar que as tropas de seu país já cumpriram sua missão após seis meses de operação aérea.

Deserções – Outra informação que corrobora o recuo do EI é a confirmação do aumento do número de desertores, fato anunciado pelo Departamento de Estado americano nesta terça. O porta-voz do Departamento, John Kirby, “há indícios de que os terroristas do EI têm dificuldade para recrutar e manter seus efetivos”. Porém, a dificuldade traz uma consequência nefasta, o aumento do recrutamento de crianças. “O EI se apoia cada vez mais em crianças-soldados. E, agora, dispomos de mais informação de que usam crianças nos combate, junto com adulto”, acrescentou. Os Estados Unidos lideram uma coalizão militar de cerca de 60 países que luta, desde 2014, contra o EI no Iraque e na Síria.

(Da redação)

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