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Copiloto ter provocado tragédia piora o ‘pesadelo’, diz prefeito alemão

Dezoito mortos no acidente com ao avião da Germanwings moravam na cidadezinha alemã de Haltern am See, de 37 mil habitantes

Por Jean-Philip Struck, de Berlim
26 mar 2015, 18h35

O prefeito da cidade de Haltern am See, onde moravam 18 vítimas da tragédia envolvendo o voo da Germanwings, disse nesta quinta-feira que está chocado com a revelação de que Andreas Lubitz, o copiloto da aeronave, provocou deliberadamente o acidente.

“Essas novas informações me levam a perguntar quanto tempo ainda vai durar esse pesadelo que se abateu sobre nossa cidade. Isso (a tragédia) pelo que os pais estavam passando já havia sido suficientemente grave, mas saber agora que alguém provocou propositalmente uma tragédia dá uma dimensão ainda pior”, disse Bodo Klimpel, do partido União Democrática-Cristã.

“Estou desconcertado, chocado e sem palavras. Não sei o que dizer sobre a motivação de alguém que faz algo assim”, afirmou o prefeito da cidade de 37.000 habitantes.

Na queda do aeronave, morreram 16 alunos e dois professores da escola Josef-König, que voltavam da Espanha após uma viagem de intercâmbio de uma semana no país. Os alunos, que tinham entre 15 e 16 anos, haviam sido escolhidos para a viagem por meio de um sorteio.

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A escola reabriu nesta quinta-feira, mas as aulas não foram retomadas. Os alunos da instituição receberam acompanhamento de 50 psicólogos e pastores evangélicos e conversaram sobre a tragédia. O diretor da escola, Ulrich Wessel, disse também ter ficado chocado com as novas revelações.

“Me provoca muita raiva, incredulidade e desespero que alguém escolha o suicídio provocando a morte de outras 149 pessoas. Não sabemos o que motivou esse homem a fazer o que fez, mas sabemos que ele tinha consciência do que fazia”, disse

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“Eu informei meus colegas imediatamente após tomar conhecimento. Eles ficaram tão chocados quanto eu. Eu disse que era muito muito pior do que pensávamos. Isso não torna o número de mortes mais grave, mas, se tivesse sido algum problema técnico, poderiam ser tomadas medidas para nunca acontecer novamente”, disse.

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