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Com 90% das urnas apuradas, Kuczynski lidera eleição no Peru

Pedro Pablo Kuczynski lidera com 50,52% dos votos; e Keiko Fujimori tem 49,47%. Dada a proximidade dos candidatos, os resultados ainda não permitem declarar um vencedor

Por Da Redação
6 jun 2016, 07h20

O economista de centro-direita Pedro Pablo Kuczynski mantém uma pequena vantagem no segundo turno presidencial do Peru diante da rival Keiko Fujimori que, apesar dos números, mantém as esperanças de vitória. Os resultados parciais das eleições de domingo mostram um país dividido. Com 89,53% dos votos apurados, Kuczynski lidera com 50,52% dos votos; e Keiko tem 49,47%. Dada a proximidade dos candidatos, os resultados ainda não permitem declarar um vencedor.

“Esperemos com prudência e tranquilidade os próximos passos”, disse o diretor do Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Mariano Cucho. A maior parte dos resultados será divulgada ainda nesta segunda-feira, mas 100% das urnas serão conhecidos apenas até o fim a semana. Os dois lados optaram pela cautela, com esperanças. “Ainda não vencemos. É preciso esperar os resultados oficiais”, disse Kuczynski, chamado de PPK, acrônimo de seu nome e de seu partido, ‘Peruanos Por el Kambio’.

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Ele estava na varanda de sua casa, em Lima, onde apareceu acompanhado dos dois candidatos à vice-presidência, de sua esposa e de duas de suas filhas. “Tomemos estes resultados preliminares com otimismo, mas com modéstia”, disse o candidato, que pediu aos seus seguidores que permaneçam “vigilantes até o último voto”, antes de acrescentar que este domingo os peruanos demonstraram que “temos um país democrático”.

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Keiko Fujimori também pediu prudência diante dos resultados apertados da votação e agradeceu aos 50% dos peruanos que votaram nela. “Nós nos sentimos plenos de emoção e de orgulho em saber que contamos com 50% do apoio da população”, disse Fujimori, sorridente, ao se dirigir aos simpatizantes reunidos em frente ao hotel onde instalou seu quartel-general à espera dos resultados oficiais. “É uma votação apertada, sem dúvida”, comentou a candidata. “Vamos esperar com prudência porque durante toda a noite chegarão os votos das regiões, do exterior e o voto rural, do Peru profundo. Por isto estamos otimistas”, disse Fujimori.

Eleições – Esta é a segunda vez que a filha de Alberto Fujimori, que governou o Peru de 1990 a 2000, disputa a eleição presidencial. Ela pode amargar a segunda derrota, apesar de ter sido considerada favorita durante quase toda a campanha. Em 2011 ela perdeu para o presidente Ollanta Humala. Na votação passada, Kuczynski ficou em terceiro lugar. O fujimorismo luta para voltar ao poder 16 anos depois de o pai da candidata ter fugido para o Japão e renunciado à Presidência por fax, pondo um fim a um governo repressor e corrupto (1990-2000). Fujimori encontra-se preso desde 2007, condenado por diversos crimes, incluindo corrupção e responsabilidade por mortes e sequestros arbitrários durante seu governo.

Desafios – Além da insegurança e do crime organizado, o próximo presidente terá enormes desafios, como reduzir as profundas desigualdades neste país de 31 milhões de habitantes, incorporar à formalidade o setor informal da economia, que emprega 70% dos trabalhadores, e regular a atividade mineradora, que representa 10% do PIB, para satisfazer as demandas sociais das comunidades andinas e harmonizá-la com o respeito ao meio ambiente. O vencedor do segundo turno terá mandato para governar o país no período 2016-2021.

(Com agência France-Presse)

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