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Casa Branca confirma que refém do EI é o americano Peter Kassig

Kassig é um jovem ex-militar que serviu no Iraque entre abril e julho de 2007 e fazia trabalho humanitário no Líbano

Por Da Redação
4 out 2014, 09h45

O governo dos Estados Unidos confirmou que o refém ameaçado no último vídeo do Estado Islâmico (EI), no qual os extremistas decapitaram o britânico Alan Henning, é o americano Peter Kassig.

“Podemos confirmar que o cidadão americano Peter Kassig é refém do EI. Neste ponto não temos motivos para duvidar da autenticidade do vídeo. Continuaremos usando todas as ferramentas a nosso alcance – militares, diplomáticas, policiais, de Inteligência – para trazer Peter para junto de sua família”, afirmou a Casa Branca em comunicado.

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O grupo radical Estado Islâmico publicou nesta sexta-feira um vídeo com a decapitação do britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro na Síria. A gravação, de pouco mais de 1 minuto de duração foi publicada em sites usados pelos islamitas sob o título “Outra mensagem para os Estados Unidos e seus aliados” e segue a linha brutal da organização terrorista. Da mesma forma que nas execuções anteriores, a vítima é decapitada por um carrasco mascarado em um lugar desértico, ao ar livre.

No final do vídeo, o EI apresenta um novo refém, o americano Peter Edward Kassig, um jovem ex-militar que serviu no Iraque entre abril e julho de 2007. De acordo com a rede CNN e fontes do jornal Washington Post e da revista Time, ele fez parte de uma unidade de elite do Exército Americano. Após deixar com honras a carreira militar por motivos de saúde em setembro de 2007, Kassig estudou ciências políticas, medicina de emergência e fundou uma ONG, a Special Emergency Response and Assistance (Sera). Em 2012, foi ao Líbano e passou a ajudar refugiados sírios que chegavam aos milhares fugindo da guerra civil.

Barbárie – O vídeo com a decapitação de Henning é o quarto divulgado pelo EI desde agosto, quando começou a ofensiva americana de ataques aéreos sobre posições do grupo no norte do Iraque. Antes dele, foram publicados os filmes com os assassinados os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e o voluntário britânico David Haines.

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No entanto, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) já decapitou outros sete homens e três mulheres em uma região curda no norte da Síria, de acordo com o grupo de monitoramento dos direitos humanos Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). O diretor dessa entidade civil oposicionista, Rami Abdulrahman, afirmou que os assassinatos fazem parte de uma campanha bárbara para atemorizar moradores que resistem ao avanço do grupo extremista.

Segundo o OSDH, os mortos são cinco combatentes curdos que lutavam contra o EI, incluindo três mulheres, e mais quatro rebeldes árabes sírios. A outra vítima é um civil curdo que também teve a cabeça arrancada. Eles foram capturados e decapitados na última terça-feira em um local a cerca de 14 quilômetros a oeste de Kobani, uma cidade curda cercada pelos jihadistas, nas proximidades da fronteira turca.

De acordo com a missão das Nacções Unidas no Iraque (Unami, na sigla em inglês), os atos de violência durante o mês de setembro no Iraque tiraram a vida de 1.119 iraquianos e feriram outros 1.946. O número de civis mortos chegou a 854, o de feridos a 1.604, e a 265 entre os membros das forças de segurança (incluídas as tropas curdas, as forças especiais e as milícias que apoiam o exército iraquiano), além de 342 feridos.

(Com Agência EFE)

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