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Bélgica prende nove suspeitos de conexão com os atentados de Paris

O país foi criticado por ter permitido ação de célula jihadista em Bruxelas

Por Da Redação
19 nov 2015, 16h53

A polícia belga deteve um total de nove pessoas nesta quinta-feira em diferentes operações na região de Bruxelas, como parte das investigações sobre os atentados de Paris, em que 129 pessoas foram mortas e mais de 350 ficaram feridas no dia 13 de novembro.

Seis dias após os ataques – e as muitas críticas à Bélgica, principalmente da imprensa francesa, por ter deixado uma célula jihadista fomentar os atentados a partir de Bruxelas -, a polícia belga lançou uma nova série de operações na capital, que se concentraram no bairro de Molenbeek, considerado um reduto do extremismo islâmico na Europa.

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A procuradoria belga afirma que uma das investigações começou antes dos atentados em Paris. “Era um caso que já existia, aberto quando Bilal Hadfi partiu para a Síria”, ressaltou um porta-voz da procuradoria, Eric Van Der Sypt. Bilal Hadfi, de nacionalidade francesa, mas que residia na Bélgica, se suicidou detonando um colete de explosivos nos arredores do Stade de France em um dos ataques em Paris na última sexta.

Dois outros suspeitos, Mohammed Amri (27 anos) e Hamza Attou (20 anos), foram indiciados na segunda-feira em Bruxelas por “atentado terrorista” e “participação em atividades de um grupo terrorista”. Eles são suspeitos de serem cúmplices de Salah Abdeslam, que está foragido, irmão de um dos suicidas de Paris.

Pela manhã, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, saiu em defesa dos serviços de segurança do país. “Eu não aceito as críticas que têm sido destinadas a denegrir o trabalho dos nossos serviços de segurança”, declarou Charles Michel a deputados reunidos em sessão plenária especial.

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“Ontem, em Saint-Denis, um ataque foi impedido graças a informações fornecidas pelas equipes belgas”, anunciou, sob os aplausos da grande maioria dos parlamentares.

Em Paris, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, lamentou que “nenhuma informação” sobre o mentor dos atentados de Paris, Abdelhamid Abaaoud, um belga de origem marroquina, foi repassada à França.

O chefe do governo belga, de 39 anos, no poder há um ano, reconheceu que os atentados em Paris foram “perpetrados por uma célula franco-belga.”

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(Com AFP)

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