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Nora de Bachelet é denunciada em escândalo de corrupção no Chile

Natalia Compagnon é acusada de envolvimento no escândalo de crimes tributários conhecido como caso Caval

Por Da Redação
4 jan 2016, 21h12

O Serviço de Impostos Internos do Chile (SII) apresentou nesta segunda-feira denúncia contra a nora da presidente Michelle Bachelet, Natalia Compagnon, e outras cinco pessoas, por envolvimento no escândalo de crimes tributários conhecido como caso Caval. Os seis vão responder pela nebulosa transação imobiliária que gerou US$ 4,8 milhões de lucro a Caval, uma empresa de Natalia, mulher do primogênito da presidente, Sebastián Dávalos, também envolvido no caso, mas não citado na denúncia formalizada hoje.

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A Justiça chilena investiga Davalos e Compagnon por suspeita de uso de informação privilegiada e tráfico de influência, em um caso que derrubou a popularidade da presidente do Chile. O filho da presidente já compareceu à Justiça três vezes por este caso. O SII agora abriu uma queixa “dirigida contra os representantes legais da empresa Exportadora e de Gestão Caval Limitada, Mauricio Valero e Natalia Compagnon, como autores do crime tributário”.

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O órgão fiscalizador esclareceu em comunicado que os crimes investigados estão vinculados a declarações “maliciosamente falsas, ao incorporar faturas falsas na contabilidade da mencionada empresa, rebaixando indevidamente a base do imposto sobre rendimentos que deveria ser pago”. A denúncia é dirigida também contra contribuintes que emitiram notas frias à empresa Caval.

O caso Caval explodiu em fevereiro e seu enredo inclui a obtenção de um crédito milionário de 10 milhões de dólares por Davalos e Compagnon para compra de terrenos na cidade de Machali, que depois seriam vendidos por um preço muito maior. O empréstimo foi concedido pelo proprietário do maior banco do Chile, depois que as outras instituições bancárias se recusaram porque a empresa não tinha liquidez necessária. O escândalo foi um duro golpe para a credibilidade da presidente socialista, que iniciou seu segundo mandato em 2014 prometendo acabar com privilégios e lutar contra a desigualdade social no Chile.

(Com EFE e AFP)

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