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Ativistas suspendem votação para decidir futuro de protestos

O referendo causou divergências entre os manifestantes. Movimento Occupy Central admitiu que 'não discutiu o suficiente' antes de realizar a consulta

Por Da Redação
26 out 2014, 07h30

Os organizadores dos protestos a favor da democracia em Hong Kong cancelaram neste domingo de forma inesperada a votação popular prevista para decidir o futuro do movimento, alegando diferenças internas. Poucas horas antes do início da votação, marcado para as 20h00 locais (10h00 de Brasília), o movimento Occupy Central, um dos organizadores do protesto, anunciou o cancelamento.

A votação provocou divergências dentro dos acampamentos dos ativistas, em um momento em que muitos cidadãos na cidade estão reclamando sobre os problemas causados pela onda de protestos que já dura um mês. Em uma declaração, o grupo Occupy Central, um dos organizadores do protesto, disse que os líderes tomaram a decisão devido a uma divisão sobre o formato e o conteúdo do voto.

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O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial da China em 1997, ano em que o enclave foi devolvido. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

“Admitimos que não discutimos o suficiente com o povo antes de decidir a votação, por isso pedimos desculpas”, afirmou em comunicado o movimento, sem citar novas datas para as hipotéticas votações. Os organizadores pediram aos simpatizantes dos protestos que visitem as regiões onde os manifestantes pró-democracia se instalaram há um mês – em Admiralty, Mong Kok e outros bairros da cidade – para continuar discutindo como seguir adiante.

Antes do cancelamento da votação, era nessas áreas onde a princípio os seguidores do movimento deveriam manifestar sua opinião sobre as propostas de solução que o governo local ofereceu nas negociações da última semana. O governo de Hong Kong oferecia em troca do fim dos protestos a criação de um mecanismo de negociações com participação popular para debater reformas políticas posteriores às eleições locais de 2017.

O movimento, a princípio, considera insuficientes as ofertas governamentais, já que o que a chamada ‘Revolução dos Guarda-Chuvas’ exige é o sufrágio universal e candidatos independentes no pleito, o que não foi oferecido pelo regime comunista chinês.

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(Com agência EFE e Estadão Conteúdo)

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