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Até países aliados condenam teste com bomba de hidrogênio da Coreia do Norte

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas realizará ainda nesta quarta-feira uma reunião de emergência para debater sobre o teste nuclear norte-coreano

Por Da Redação
6 jan 2016, 09h35

Logo após a Coreia do Norte anunciar que realizou nesta quarta-feira, “com sucesso”, um teste de uma bomba nuclear de hidrogênio, começaram as reações contrárias. Enquanto a condenação de países como Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão era esperada como uma reação imediata, nações aliadas dos norte-coreanos, como China e Rússia, também se apressaram em criticar a ação de Pyongyang. Se a condenação dos aliados não chega a ser uma grande surpresa na diplomacia internacional, é, ao menos, um alento de que as nações querem sim esfriar os ânimos na Ásia e frear o ímpeto imprevisível do jovem ditador Kim Jong-un.

A Rússia pediu calma a todas as partes envolvidas no conflito entre as duas Coreias após o anúncio de Pyongyang e advertiu que a ação pode se configurar como uma grave violação das resoluções da ONU. “Nesta situação pedimos a todas as partes que mantenham a calma e não tomem ações que possam provocar uma incontrolada escalada de tensão na Ásia nordeste”, advertiu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova. Já a China, o principal aliado da Coreia do Norte, informou que se opõe firmemente ao teste da bomba de hidrogênio e pediu para a Coreia do Norte não realizar atos que possam agravar as tensões na Península Coreana. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que a China está monitorando sua fronteira com a Coreia do Norte perto do local do teste e que a qualidade do ar no local estava dentro da faixa normal.

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Entre os europeus, a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, pediu a Coreia do Norte volte a dialogar com a comunidade internacional, pondo fim ao seu “comportamento ilegal e perigoso”, depois de o país ter afirmado que realizou um teste nuclear. Federica deve conversar ainda hoje com os ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Yun Byung, e do Japão, Fumio Kishida, para debater como agir diante do teste nuclear norte-coreano. “Trabalharemos com o Conselho de Segurança da ONU, que se reunirá hoje em uma sessão urgente para abordar o assunto”, completou.

O Conselho de Segurança da ONU realizará nesta quarta-feira às 11h00 em Nova York (14h00 de Brasília) uma reunião de emergência para debater sobre o teste norte-coreano. A reunião entre os quinze membros do Conselho, a portas fechadas e sem cobertura da imprensa, foi solicitada por Estados Unidos e Japão. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reiterou que o teste é uma ameaça para a segurança de sua nação.

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Os Estados Unidos não confirmaram oficialmente o teste nuclear, mas reiteraram que condenam qualquer violação das resoluções da ONU e responderão “apropriadamente” a todas as “provocações” do país asiático, informou nesta terça-feira a Casa Branca. “Continuaremos protegendo e defendendo nossos aliados na região, entre eles a República de Coreia [nome oficial da Coreia do Sul], e responderemos apropriadamente a todas as provocações da Coreia do Norte”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby.

(Da redação.)

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