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Ventos criam novos focos de incêndio no Chile

Chamas que atingem morros no entorno do porto de Valparaíso vão durar pelo menos 48 horas

Por Da Redação
14 abr 2014, 10h02

O incêndio que afeta a cidade portuária chilena de Valparaíso e já causou doze mortes ainda não foi controlado. Autoridades chilenas confirmaram ao jornal El Mercúrio nesta segunda-feira que ventos durante a noite ajudaram na propagação de brasas e criaram novos focos de fogo. Os novos focos agora se concentram no Bosque de Ramaditas no Morro Rocuant, nos arredores de Valparaíso.

Os bombeiros chilenos explicaram que o vento, por vezes acima dos 60 quilômetros por hora, ajudou na rápida propagação das chamas. O fogo também atingiu o porto de San Antonio, a 59 quilômetros de distância de Valparaíso. Segundo o jornal Clarín, o governo chileno deve declarar ainda nesta segunda um alerta vermelho na região, que já está sendo evacuada.

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Os voluntários, bombeiros e agentes da defesa civil trabalham no combate às chamas e remoção de escombros em diversos morros no entorno de Valparaíso. O ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, disse a uma rádio chilena que espera que as equipes consigam controlar as chamas ainda hoje. No entanto, os especialistas ouvidos pelo El Mercúrio dizem que o incêndio não vai acabar em menos de 48 horas e, dependendo das condições atmosféricas, pode se estender por até 72 horas.

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Para enfrentar a situação de emergência, a presidente chilena Michelle Bachelet reuniu-se esta manhã com seus ministros no Palacio de la Moneda. Onze helicópteros, seis aviões e 2.000 tropas militares e policiais ainda seguem trabalhando para extinguir os diversos focos de incêndio, considerado o pior da história do porto chileno de Valparaíso.

De acordo com os últimos dados oficiais, o fogo destruiu cerca de 850 hectares – área similar a 850 campos de futebol – e 2.000 casas. Já há mais de 8.000 desabrigados e cerca de 10.000 pessoas foram evacuadas de áreas de risco. A maioria dessas pessoas foi para casa de amigos e parentes, enquanto outros 1.200 foram conduzidos para oito albergues improvisados em escolas e ginásios.

O fogo afetou as colinas onde se concentram a população mais pobre da região. Muitas moradias eram construídas de madeira e facilitaram a propagação do incêndio. A área antiga do porto de Valparaiso, considerada um Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2003, está sob constante vigília para ser protegida das chamas.

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Vídeo: Incêndio em Valparaíso, no Chile

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