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Síria virou ‘ameaça à segurança internacional’, diz Hollande

Presidente francês criticou a Rússia na abertura de conferência em Paris

Por Da Redação
6 jul 2012, 06h56

A Síria se tornou uma “ameaça para a segurança internacional”, afirmou nesta sexta-feira o presidente francês, François Hollande, ao abrir em Paris a conferência do grupo de países Amigos do Povo Sírio. Hollande também enviou uma mensagem para a Rússia, que boicotou a reunião.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Quero dirigir-me aos que não estão aqui. No momento da crise síria em que estamos, não é mais questionável que esta crise se tornou uma ameaça para a paz e a segurança internacional”, disse o líder francês. Para superar o que muitos analistas internacionais já consideram uma guerra civil, Hollande afirmou que o ditador sírio, Bashar Assad “deve partir e um governo de transição deve ser constituído”.

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“Aos que afirmam que o regime de Bashar Assad, apesar de ser detestável, pode permitir evitar o caos, afirmo que terão o regime mais detestável e o caos. E o caos ameaçará seus interesses”, completou. Hollande afirmou que o “o plano (do enviado internacional Kofi) Annan continua sendo o meio mais seguro para fazer cessar a violência e iniciar uma transição política”.

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Compromissos – O presidente francês pediu aos países reunidos em Paris que assumam cinco compromissos, incluindo sanções ao regime sírio, e afirmou que a conferência deve “estimular” o Conselho de Segurança da ONU a atuar para pressionar o regime de Damasco.

A conferência de Amigos do Povo Sírio tem representantes de quase 100 países árabes e ocidentais, de organizações internacionais e da oposição síria. Pouco antes da reunião, o chanceler francês, Laurent Fabius, afirmou que a questão do exílio de Assad está na mesa, mas considerou que o ditador sírio não pode ser recebido em um grande país, como Rússia, França ou Estados Unidos.

“É um assunto a ser tratado”, disse Fabius. Nesta quinta-feira, o chanceler russo Serguei Lavrov confirmou que Moscou foi solicitada para oferecer asilo ao presidente sírio, mas rejeitou a proposta, que chamou de “piada”.

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