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Sessenta e três mulheres conseguem fugir do Boko Haram

As mulheres fugiram enquanto os terroristas realizavam um ataque a uma cidade próxima. Há ainda cinco mulheres e duas meninas sequestradas

Por Da Redação
7 jul 2014, 07h29

Sessenta e três mulheres sequestradas pela seita islâmica Boko Haram há duas semanas no estado de Borno, no norte da Nigéria, conseguiram escapar de seus sequestradores, informaram fontes de segurança e testemunhas nesta segunda-feira. Segundo a rede CNN, as 63 mulheres fugiram dos terroristas quando eles deixaram o lugar onde se escondiam para atacar militares do Exército nigeriano na área de Damboa.

O Boko Haram sequestrou cerca de 90 pessoas – entre elas mais de 60 mulheres e meninas – entre os dias 19 e o 22 de junho em Damboa, cidade situada a cerca de 150 quilômetros da capital de Borno, Maiduguri. O grupo extremista também mantém retidas cerca de 200 meninas que foram sequestradas em uma escola em Chibok, no estado de Borno. Após muitas buscas, contando inclusive com apoio internacional, o paradeiro das estudantes segue desconhecido.

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Um agente de segurança de Maiduguri, que pediu para não ser identificado, confirmou a fuga das mulheres ao jornal nigeriano Premium Times. “As mulheres e meninas conseguiram escapar quando os homens armados estavam atacando Damboa. Os terroristas deixaram poucos cuidadores para vigiá-las e elas aproveitaram para fugir quando eles dormiam”, relatou o agente.

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Em Damboa, pelo menos doze soldados, cinco policiais, mais de 50 membros de Boko Haram e um número não especificado de civis foram assassinados neste sábado’, declarou um porta-voz das forças nigerianas, Abbas Gava. Segundo Gava, cinco mulheres e duas meninas ainda permanecem sequestradas.

Na língua hauçá, falada na Nigéria, Boko Haram significa “falsidade é pecado”. Quando o governo colonial inglês começou a replicar suas instituições no país, os emires e os integrantes da elite nigeriana reagiram rotulando tudo o que não estivesse ligado ao islamismo como fraude, vergonha, “boko”.

O termo era aplicado a toda educação não corânica, como aulas de geografia e de química. O grupo extremista se apropriou do termo para pregar que a ‘educação ocidental é pecado’. Os extremistas lutam para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

(Com agência EFE)

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