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Romney inicia campanha na Carolina do Sul pela 3ª vitória

Estado com eleitores mais conservadores é o grande desafio do pré-candidato

Por Da Redação
11 jan 2012, 15h06

Mitt Romney cumpriu o que disse no discurso de vitória nas primárias republicana em New Hampshire – a segunda consecutiva em busca da indicação para concorrer à Presidência dos Estados Unidos: “Esta noite (terça-feira) nós celebramos, amanhã (quarta) voltamos ao trabalho”. O ex-governador de Massachusetts já deu início à sua campanha na Carolina do Sul, local das próximas prévias, no dia 21, seu grande desafio até aqui. O primeiro comício do pré-candidato no estado está marcado para esta quinta-feira.

Na conservadora Carolina do Sul, o voto religioso deve pesar mais do que nos outros dois estados (Iowa e New Hampshire) que já o escolheram para enfrentar o presidente Barack Obama em novembro. Nesse sentido, o fatod e ser mórmon pode pesar contra ele. Apesar disso, e da grande influência regional do Tea Party, a ala ultraconservadora do Partido Republicano, Romney aparece em primeiro lugar nas pesquisas mais recentes, com 37% das intenções de voto.

Se vencer neste estado, sua nomeação como o candidato oficial dos republicanos à Casa Branca é dada como certa por analistas. Sobretudo se for capaz de conseguir também a vitória na Flórida, no dia 31. Para os demais concorrentes republicanos, enfraquecidos e divididos, ele é o adversário a ser batido. Por isso, todos os pré-candidatos também já estão com os esforços concentrados na Carolina do Sul. Mas, por enquanto, nenhum parece em posição de frear a ascensão de Romney.

Ataques – Em seu discurso após a vitória desta terça-feira, Mitt Romney voltou seus ataques contra o presidente Barack Obama. O republicano pediu aos eleitores da Carolina do Sul que “se unam aos de New Hampshire” para expulsar Obama da Casa Branca, e afirmou que o presidente “não tem mais ideias, nem mais desculpas” e também “muito mais tempo” de governo. Na disputa republicana, porém, a maior parte dos ataques ocorre contra o o ex-governador. Nos últimos dias, ele tem sido alvo de uma campanha dos adversários de partido, devido ao seu passado como empresário. Em anúncios negativos na televisão da Carolina do Sul, as principais críticas são sobre sua atuação à frente do fundo de investimentos Bain Capital, nas décadas de 1980 e 1990.

Infográfico: Os republicanos que querem o lugar de Obama

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As propagandas são patrocinadas por grupos favoráveis ao ultraconservador Rick Santorum e ao ex-presidente da Câmara de Representantes, Newt Gingrich, que aposta todas as suas fichas na Carolina do Sul depois de ficar apenas com 9% dos votos em New Hampshire. Santorum, por sua vez, tem aumentado o tom das críticas contra Romney, a quem acusa de ter enriquecido “saqueando” empresas enquanto dirigia o fundo de investimento Bain Capital. Até o governador do Texas, Rick Perry, que obteve míseros 1% nas últimas primárias, qualificou Romney de “abutre capitalista”. As acusações foram classificadas como “erro para nosso partido e para nosso país” por Romney, que denunciou na terça-feira à noite que “alguns republicanos desesperados estão se unindo a Obama”.

Popularidade – Apesar da campanha negativa, o favorito da corrida eleitoral republicana tem aumentado sua popularidade e se saído bem entre os eleitores. Romney obteve 39% dos votos em New Hampshire, muito à frente de Ron Paul (23%) e do moderado ex-governador de Utah Jon Huntsman (17%), segundo e terceiro colocados. Cada vez mais, ele se fortalece como provável oponente de Obama e já aparece quase empatado com o democrata segundo a média das pesquisas mais recentes realizada pelo site Real Clear Politics. Se a eleição presidencial fosse hoje, de acordo com os números, Obama teria 46,7%, contra 45,2% de Romney.

Confira, abaixo, as principais datas das eleições nos EUA:

(Com agência EFE)

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