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Referendo na Crimeia deve resultar em sanções à Rússia

União Europeia deve aprovar nesta segunda-feira medidas em resposta à atuação do Kremlin na crise ucraniana, que incluem congelamento de ativos

Por Da Redação
17 mar 2014, 04h14

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia devem aprovar nesta segunda-feira sanções contra a Rússia em resposta à escalada de tensão na região ucraniana da Crimeia, depois do Kremlin não ter tomado medidas para suavizar a situação e pela falta de diálogo entre Kiev e Moscou. O Conselho das Relações Exteriores discutirá se respalda uma lista de pessoas do alto escalão e das Forças Armadas, majoritariamente de nacionalidade russa, que teriam seus ativos em território europeu congelados e seriam proibidas de viajar à UE – medidas semelhantes às já adotadas pelos Estados Unidos.

A relação, contudo, poupa o presidente Vladmir Putin e o chanceler Serguei Lavrov, para não comprometer os canais diplomáticos. A reunião é consequência da realização do referendo na Crimeia sobre a anexação à Rússia, cujo resultado foi favorável à proposta de a república autônoma se separar da Ucrânia e se tornar um território russo.

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A consulta popular, porém, não é considerada válida pela União Europeia e Estados Unidos, uma vez que não segue os princípios do direito internacional e não respeita a legislação ucraniana. “O referendo é ilegal e ilegítimo e seu resultado não será reconhecido”, declararam no domingo o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, pouco antes do fechamento dos colégios eleitorais na Crimeia.

A UE estudará como dotar de uma “sólida base jurídica” as sanções contra a Rússia, que serão centradas em “pessoas que tenham responsabilidade direta na ameaça da soberania e da integridade territorial da Ucrânia”, explicaram fontes do bloco.

Decisão – Os chefes de Estado europeus e os líderes da União Europeia definiram na semana passada uma primeira rodada de sanções contra a Rússia, com a suspensão da negociação para liberar vistos e para um novo acordo bilateral. Eles também pediram a retirada imediata das tropas russas de suas bases na Ucrânia e defenderam o diálogo entre Kiev e Moscou.

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No início desta semana, os ministros das Relações Exteriores podem chegar à segunda fase de sanções estipulada pelo Conselho Europeu, que além da restrição de vistos e ativos pode decidir pelo cancelamento da preparação da próxima cúpula entre UE e Rússia.

Em uma terceira fase de medidas restritivas, se a situação não melhorar, o Conselho Europeu cogita opções que podem ter “consequências” para as relações entre UE e Rússia em diversas áreas econômicas. Na quarta-feira deve ser aprovada pela Comissão Europeia uma ajuda financeira de um bilhão de euros à Ucrânia.

(Com agência EFE)

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