Otan envia aviões para monitorar situação na Ucrânia
Aeronaves de reconhecimento possuem radar que localiza aviões e navios e que pode marcar alvos para o combate
Por Da Redação
10 mar 2014, 21h13
A Otan anunciou nesta segunda-feira que decidiu mobilizar aviões de reconhecimento para sobrevoar a Polônia e a Romênia “como parte dos esforços da Aliança para observar a situação na Ucrânia”. O anúncio ocorre em meio ao aumento da tensão na região ucraniana da Crimeia, que foi ocupada por tropas russas.
Segundo a Otan, os aviões são do tipo Awac (sigla para Sistema Aéreo de Alerta e Controle, em tradução livre), com radares que localizam outras aeronaves e navios e que podem marcar alvos para aviões de combate. A aliança militar justificou a decisão afirmando que ela é “apropriada e responsável em conformidade com a decisão da Otan de intensificar nossa avaliação das implicações da crise para nossa segurança”.
O general americano Philip Breedlove afirmou que os voos dos Awacs serão realizados exclusivamente sobre território de países membros da Otan e que eles não vão cruzar a fronteira com a Ucrânia, que não é parte da aliança. Os voos devem partir de bases em Geilenkirchen, no oeste da Alemanha, e de Waddington, na Grã-Bretanha.
Desde que a Rússia enviou tropas para a Ucrânia há cerca de dez dias e passou a incentivar o separatismo da região, que é habitada em sua maioria por russos, a Otan tem feito advertências para Moscou. O secretário-geral da organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, disse no domingo que apoia a Ucrânia e pediu que a Rússia “respeite seus compromissos internacionais”.
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Na semana passada, os EUA já haviam anunciado o envio de doze caças F-16 da Força Aérea Americana e 300 soldados para a Polônia, como parte de um exercício militar conjunto com o país. Eles devem chegar até quinta-feira. Na semana passada, os EUA também anunciaram que devem reforçar sua presença na Lituânia com o envio de caças F-15.
Em outro desdobramento da crise, tropas pró-Rússia tentaram tomar nesta segunda-feira uma base em Bahkchysarai, município entre Simferopol e Sebastopol. Os invasores dispararam tiros ao alto, mas soldados ucranianos impediram a tomada do local.
Em outro episódio, as tropas foram mais bem-sucedidas. Um grupo de 20 a 30 homens armados tomou um hospital militar em Simferopol. Segundo a imprensa ucraniana, eles ameaçaram trabalhadores e os pacientes – soldados ucranianos e veteranos.
Segundo o jornal The Kiev Post, o diretor do hospital, Evgueni Pivoval, disse que “as pessoas temeram por suas vidas”.
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