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Oposição venezuelana quer retomar negociações com governo

Líderes opositores fizeram reunião com chanceleres da Unasul e explicaram condições para voltar a dialogar com o governo de Nicolás Maduro

Por Da Redação
19 Maio 2014, 07h44

A oposição venezuelana informou neste domingo aos chanceleres da União das Nações Sul-americanas (Unasul) suas condições para o retorno ao diálogo de pacificação promovido pelo governo, bloqueado após a detenção de estudantes durante protestos e por falta de acordos. Vários representantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se reuniram durante horas com os chanceleres de Brasil, Colômbia e Equador na tentativa de desbloquear as negociações visando acabar com mais de três meses de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

“Os chanceleres escutaram nossos pontos de vista e agora vão conversar com o governo para poder realizar a mediação correspondente. Vamos ver a resposta do governo. A bola está agora com o governo”, disse no final da reunião o secretário-geral da MUD, Ramón Guillermo Aveledo. “Os pontos são muito simples, não conversamos apenas por conversar”, destacou Aveledo. Entre as exigências da MUD estão a criação de uma comissão independente para investigar à repressão durante os protestos contra o governo – que já deixaram 42 mortos, 800 feridos e 252 detidos – e a libertação de estudantes e dirigentes opositores. Aveledo, que estava acompanhado do líder opositor Henrique Capriles, disse que os chanceleres da Unasul se reunirão com o governo ainda nesta segunda-feira, antes de voltar a encontrar a MUD.

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Também neste domingo, o chanceler venezuelano Elías Jaua disse que Caracas denunciará às Nações Unidas (ONU) a “ingerência dos Estados Unidos e suas ameaças de sanções” em resposta à crise política no país. “O presidente Nicolás Maduro me deu instruções: vamos fazer uma denúncia formal nas ONU pela violação”, disse Jaua. O chanceler explicou que a denúncia será apresentada ainda na Organização dos Estados Americanos (OEA), na Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e na Unasul, que participa como testemunha de boa-fé nos diálogos de paz.

Nas últimas semanas, o governo dos Estados Unidos deixou em aberto a possibilidade de sanções contra funcionários do governo venezuelano envolvidos em abusos contra manifestantes, no caso de interrupção do diálogo entre o governo e a oposição. No Congresso dos EUA já há um pré-projeto aprovado, com apoio de democratas e republicanos, para levar as sanções à Venezuela adiante.

(Com agência France-Prese)

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