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ONU pede cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

Conselho de Segurança expressou preocupação com a escalada de violência e pediu respeito às leis humanitárias; conflito já deixou mais de 450 mortos

Por Da Redação
21 jul 2014, 06h47

Depois de um domingo sangrento, quando mais de cem pessoas morreram durante as operações militares israelenses na Faixa de Gaza, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) pediu um cessar-fogo imediato na região e expressou “sérias preocupações” com a escalada de violência. Em duas semanas de conflito na Faixa de Gaza, ao menos 430 palestinos e vinte israelenses foram mortos.

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Em um comunicado lido à imprensa após uma reunião a portas fechadas na noite de domingo, o conselho disse estar inquieto pelo crescente número de fatalidades e pediu respeito às leis humanitárias internacionais, “incluindo a proteção dos civis”. Os países do conselho defenderam os esforços do Egito e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que desembarcou na região no domingo, para costurarem um acordo.

Repercussão – Riyad Mansour, o representante palestino para a ONU, disse a repórteres estar desapontado pelo fato de que o conselho não adotou a resolução proposta pela Jordânia que pedia a retirada das forças de ocupação de Israel. Mansour declarou que o comunicado do conselho é um teste para ver se Israel interromperá as operações contra Gaza. O embaixador de Israel, Ron Prosor, não falou com os repórteres após a reunião. Já o embaixador da Rússia Vitaly Churkin criticou a convocação do conselho. Para ele, a reunião não tinha um propósito específico a ser discutido. “Por que ter esse encontro? O Conselho de Segurança ficou em uma posição muito constrangedora. Obviamente, nada sairá daqui”, disse.

O Secretário de Estado americano, John Kerry, viajará ao Oriente Médio nesta segunda-feira na tentativa de ajudar nas negociações por um cessar-fogo. O Departamento de Estado disse que ele se juntará aos esforços diplomáticos para retomar uma trégua que foi acordada em novembro de 2012. O governo de Cairo ofereceu um plano de cessar-fogo, apoiado pelos Estados Unidos e por Israel. No entanto, o Hamas rejeitou a oferta e confia nos governos do Catar e da Turquia para uma proposta alternativa.

(Com Estadão Conteúdo)

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