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Obama: Acordo com o Irã vai excluir petróleo e bancos

Presidente americano, porém, não crê que acordo será obtido em breve

Por Da Redação
20 nov 2013, 07h17

O presidente dos EUA, Barack Obama, detalhou na noite desta terça-feira alguns aspectos das negociações sobre o futuro do programa nuclear do Irã e do afrouxamento das sanções contra o país. Ele afirmou que o possível acordo não vai impactar as restrições bancárias, nem os controles sobre o petróleo. Após as negociações em Genebra, essa foi a primeira vez que Obama se manifestou sobre a possibilidade de abrandamento das sanções ao Irã em troca de uma maior fiscalização sobre o programa nuclear iraniano.

Obama sofre com críticas de opositores que acreditam que os EUA e seus aliados podem reduzir as sanções a Teerã sem provas mais robustas do compromisso do país com o fim de seu programa nuclear. Para defender a negociação, o presidente explicou que as sanções que realmente impactam o Irã não seriam retiradas. “Parte da razão pela qual eu acredito que o acordo não vai ruir é porque nós não estamos atuando sobre as sanções mais poderosas: as que recaem sanções sobre o petróleo, o sistema bancário e os serviços financeiros. Esses são os que realmente reduzem uma boa parte da economia iraniana”, disse.

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“Uma decisão nos daria um período de tempo – vamos dizer seis meses – durante o qual nós poderíamos conferir se eles estão dispostos a alcançar um estado no qual nós, os israelitas e a comunidade internacional possamos nos sentir confiantes em relação ao fim do programa nuclear”, disse Obama. O presidente, no entanto, afirmou ainda não acreditar que o acordo seja alcançado nesta semana, em Genebra.

As primeiras sanções ao Irã estão em vigor desde 2006, quando o Conselho de Segurança da ONU impôs uma série de restrições contra entidades e pessoas envolvidas no programa nuclear iraniano. As sanções da ONU determinam, por exemplo, a proibição de importação de armas pelo Irã, congelamento de ativos financeiros do país no exterior e sugestão de inspeção obrigatória de todos os navios comerciais iranianos que atraquem em portos de países-membro da ONU. Paralelamente às sanções na ONU, EUA e União Europeia mantêm dispositivos financeiros e comerciais para minar a economia do Irã, fortemente dependente da exportação de petróleo.

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Imigração e Obamacare – Em entrevista no encontro anual de CEOs promovido pelo Wall Street Journal, o presidente americano disse estar disposto a aceitar uma revisão por partes do sistema de imigração americano. Ele afirmou também que sua administração está considerando refazer o website problemático do recém-lançado sistema de saúde, conhecido como Obamacare.

(Com Estadão Conteúdo)

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