Número de mortos em terremoto na China chega a 175
Tremor de 6,1 graus na escala Richter teve epicentro em área remota e quase exclusivamente agrícola da província de Yunnan, no sudoeste da China
(Atualizado às 12h05)
O terremoto que atingiu neste domingo a província de Yunnan, no sudoeste da China, deixou ao menos 175 pessoas mortas e outras 1.300 feridas. De acordo com o Centro Sismológico do país, o tremor foi de 6,1 graus na escala Richter, registrado às 16h30 (5h30 em Brasília) com epicentro na cidade de Wenping, no condado de Ludian, uma áerea remota e quase exclusivamente agrícola em Yunnan. Cerca de 12.000 casas foram destruídas e outras 30.000 foram danificadas. Ao menos 180 pessoas estão desaparecidas.
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Segundo a agência de notícias local Xinhua, o terremoto derrubou e danificou milhares de edifícios, principalmente construções antigas e residenciais. Oficiais de polícia se deslocaram para a região e montaram 2.000 barracas de atendimento. Uma equipe de emergência formada por 30 pessoas foi enviada ao local do epicentro do tremor para avaliar suas dimensões.
O jornal South China Morning Post publicou que o terremoto foi sentido em cidades próximas, como a capital provincial, Kunming, e também em Chongqing, Leshan e Chengdu, na província vizinha de Sichuan. Nas redes sociais, moradores publicaram imagens de janelas e portas quebradas ou paredes danificadas. “Senti uma forte sacudida em meu apartamento, no quinto andar, e alguns objetos pequenos começaram a cair das estantes”, contou um morador de Ludian à agência Xinhua.
Cerca de noventa minutos antes do terremoto, outro tremor atingiu a região ocidental do Tibete, às 14 horas (3 horas em Brasília), mas sem vítimas. O epicentro foi em Zhaotong, que está a 300 quilômetros de Kunming, a capital provincial, onde em setembro de 2012 um terremoto de 5,7 graus deixou mais de 80 mortos e feriu outras 800 pessoas.
O sudoeste da China é uma zona de frequente atividade sísmica e, nesta época do ano, também sofre com intensas chuvas, como as que mês passado causaram sérias inundações e deslizamentos de terra.
(Com agência EFE)