Morre primeiro israelense durante operação militar em Gaza
Vítima civil faleceu em decorrência de um projétil palestino. Exército de Israel não informou as circunstâncias da morte e nem o local onde ocorreu
Por Da Redação
15 jul 2014, 15h13
Um cidadão israelense morreu nesta terça-feira ao ser ferido por um foguete lançado da Faixa Gaza e se tornou a primeira vítima fatal desta nacionalidade desde que começou a operação Limite Protetor contra o Hamas, reporta nesta terça-feira a BBC, com informações do Exército de Israel. Ainda não se conhecem as circunstâncias da morte, nem o local do ataque.
A Força Aérea israelense atacou trinta alvos em Gaza desde que retomou a ofensiva contra a Faixa de Gaza, às 15h00 do horário local (9h00 em Brasília), após um breve cessar-fogo de apenas seis horas. “Em resposta aos contínuos ataques com foguetes do Hamas, o Exército começou a atacar de novo alvos terroristas em toda a Faixa”, diz o último comunicado do Exército. Entre os trinta alvos atacados, segundo a nota, há vinte plataformas subterrâneas de lançamento de foguetes, túneis usados pelo Hamas e um depósito de armas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça que o movimento islâmico Hamas não deixou ao seu governo nenhuma outra opção senão ampliar e intensificar sua ofensiva contra Gaza. “Estávamos preparados para resolver isto pela via diplomática, mas o Hamas não nos deixou opção. Quem causa danos em Israel também acaba ferido”, afirmou Netanyahu, pouco depois do anúncio da morte do civil israelense.
Os ataques foram reiniciados após o Hamas lançar nesta terça 76 foguetes contra Israel desde 09h00 do horário local (3h00, em Brasília), quando deveria ter entrado em vigor o cessar-fogo que o Egito propôs às partes. O governo israelense aceitou a trégua no começo da manhã. Já as Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, rejeitaram o acordo. “Para nós, [o acordo] não vale a tinta com que foi escrito”, declarou um membro do grupo citado pela CNN. “Depois de o Hamas e a Jihad Islâmica rejeitarem a proposta egípcia de cessar-fogo e dispararem dezenas de foguetes contra Israel, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa ordenaram ao Exército que atue com dureza contra alvos terroristas em Gaza”, afirmaram fontes governamentais israelenses.
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Um dos projéteis lançados pelos palestinos chegou até a cidade de Haifa, quase 150 quilômetros ao norte da Faixa, o que causou a indignação do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O premiê está sendo pressionado pela direita mais nacionalista para que autorize uma incursão terrestre. Embora o governo não tenha comunicado seus próximos passos, Israel mantém de prontidão ao redor da Faixa dezenas de milhares de soldados e centenas de tanques e blindados.
Mortes – Após mais de dez dias de intensos bombardeios aéreos, morreram 194 palestinos, na maioria civis, e 1.400 ficaram feridos. O Hamas costuma ameaçar as pessoas que tentam fugir dos locais dos bombardeios justamente para tentar fazer com que as imagens de vítimas civis choquem o mundo. Em pelo menos uma dessas oportunidades, a Força Aérea israelense suspendeu um ataque depois que dezenas de civis subiram em um prédio que seria bombardeado. Os civis estavam sendo usados como escudos-humanos para proteger instalações do Hamas.
(Com agência EFE)
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