Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministro egípcio culpa apoiadores de Mursi por confrontos

Número de mortos em protestos chega a 65, segundo informação do governo

Por Da Redação
27 jul 2013, 18h28

O ministro do Interior do Egito culpou os apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi pelos confrontos que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos neste sábado. Mohamed Ibrahim afirmou que 14 policiais foram feridos durante os protestos. “Eu gostaria de ressaltar que a força policial nunca atirou e nunca vai atirar com armas contra nenhum cidadão egípcio”.

Ao longo da madrugada, conflitos mostraram que o país segue divido, mais de três semanas depois golpe contra Mursi e da instalação de um gabinete de transição. A Irmandade Muçulmana, organização radical islâmica da qual Mursi faz parte, não reconhece o governo interino e acusa forças de segurança de promoverem um massacre em meio aos protestos. Um porta-voz da polícia negou as acusações, dizendo que foi usado apenas gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

O vice-presidente interino Mohamed El-Baradei manifestou-se pelo Twitter condenando o “uso excessivo de força” e afirmou que está trabalhando para “encerrar o impasse de forma pacífica”.

Leia também:

Leia também: Obama adia envio de quatro caças ao Exército do Egito

Ibrahim advertiu os apoiadores de Mursi de que eles serão dispersados “em breve” de uma área perto da mesquita Rabaa al-Adawia, no distrito de Nasr City, na capital Cairo. Ele disse esperar que os manifestantes sejam “razoáveis” e deixem o local de forma voluntária. Os manifestantes, no entanto, afirmam que vão permanecer no local onde houve confrontos sangrentos neste sábado.

Funcionários da área de saúde chegaram a estimar em mais de 100 o número de mortos. O número oficial de vítimas fatais divulgado pelo Ministério da Saúde é de pelo 65 mortos e mais de 650 feridos. Representantes da Irmandade, por sua vez, falam em 66 vítimas fatais e 61 pessoas em estado grave, além de milhares de feridos. O governo acusa a organização de aumentar o número de vítimas, enquanto a Irmandade diz que as autoridades é que estão escondendo o número de vítimas.

Prisão – Em uma entrevista coletiva que foi transmitida pela TV, Ibrahim informou que Mursi, que está detido desde o dia 3 deste mês, em local não informado, deverá ser transferido para a mesma prisão onde o ex-ditador Hosni Mubarak é mantido. Depois de três décadas no poder, Mubarak renunciou no dia 11 de fevereiro de 2011. Nesta sexta, um tribunal do Cairo decretou a prisão preventiva de Mursi.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.