Mercenários sul-africanos protegem filho de Kadafi na Líbia
Saif al Islam era considerado nos últimos anos um possível sucessor do ditador
Um grupo de mercenários sul-africanos está na Líbia e tenta retirar do país Saif al Islam, filho de Muamar Kadafi, informa o jornal sul-africano Beeld. Outro jornal do país, o Rapport, em africâner, informou no domingo que 19 mercenários da África do Sul foram contratados por uma ou várias empresas do país vinculadas a Kadafi para participar na proteção do coronel e de seus familiares.
Entenda o caso
- • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
- • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
- • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
- • A caçada pelo coronel terminou em 20 de outubro, quando ele foi morto pelos rebeldes em sua cidade-natal, Sirte.
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Saif al Islam, considerado o possível sucessor de Kadafi durante os últimos anos do regime que chegou ao fim na semana passada, fugiu de Trípoli com o pai e o irmão Muatasim durante a batalha pela capital líbia em agosto e se refugiou em Sirte. Muatasim morreu ao lado do pai na quinta-feira da semana passada, mas Saif al Islam escapou das tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT).
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