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Mau tempo volta a atrapalhar buscas em balsa naufragada

Equipes de resgate recuperaram 226 vítimas e temem que os corpos dos outros 72 desaparecidos possam ser levados para longe pelas correntes marítimas

Por Da Redação
2 Maio 2014, 04h34

As equipes de resgate que trabalham na recuperação dos corpos do naufrágio da embarcação Sewol na Coreia do Sul voltaram a ser atrapalhadas nesta sexta-feira pelo mau tempo na região. Com as correntes marítimas 40% mais fortes do que normalmente, os especialistas temem que as vítimas que ainda não foram localizadas sejam levadas para longe do local do naufrágio. Um dos cinco corpos recuperados na última madrugada foi encontrado a quatro quilômetros da embarcação. Dessa forma, o número oficial de mortos na tragédia subiu para 226. Outros 72 passageiros continuam desaparecidos e não há mais esperanças de encontrar sobreviventes.

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Mais de duas semanas após o acidente, os mergulhadores que trabalham na balsa submersa a 30 metros de profundidade tentam agora explorar áreas do quarto e do quinto andar do navio que ainda permaneciam inacessíveis. Na última quarta-feira, as autoridades marítimas relataram que passariam a utilizar um ‘sino de mergulho’ nas buscas – uma cápsula que ajuda os mergulhadores a atingirem profundidades mais baixas e permanecerem submersos por mais tempo.

Perdão – A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, garantiu nesta sexta-feira que pedirá desculpas novamente às vítimas do naufrágio e seus familiares. A chefe de Estado já pediu perdão há alguns dias durante uma reunião de seu gabinete ministerial, depois das críticas que o governo recebeu pelo gerenciamento da tragédia. No entanto, a oposição e alguns veículos da imprensa consideraram que as desculpas aconteceram de maneira forçada e sem as formalidades suficientes.

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Histórico – A balsa Sewol afundou no litoral sudoeste da Coreia do Sul depois de virar com 476 pessoas a bordo, entre elas 325 estudantes com entre 16 e 17 anos que realizavam uma viagem escolar. No dia do acidente, 176 pessoas foram evacuadas e os dias que seguiram foram cruciais para buscar possíveis sobreviventes em bolsões de ar, mas as duras condições do mar dificultaram o resgate e apenas alguns poucos corpos sem vida foram recuperados.

As autoridades coreanas afirmam que o capitão falhou ao não ordenar a evacuação imediata do navio. Acredita-se que a embarcação fez uma manobra brusca que deslocou todo o peso de sua carga para um lado, o que provocou um desequilíbrio que fez a balsa virar. O capitão e vários membros da tripulação foram detidos. O naufrágio também resultou na renúncia do primeiro-ministro Chung Hong-won.

(Com agência EFE)

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