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Kadafi envia mensagem a Obama, diz agência líbia

Na segunda-feira, aviões de ataque dos EUA foram retirados da coalizão

Por Da Redação
6 abr 2011, 11h24

O ditador líbio Muamar Kadafi enviou uma mensagem ao presidente americano, Barack Obama, “após a saída da América da aliança cruzada colonial contra a Líbia”, relatou a agência de notícias estatal líbia Jana nesta quarta-feira. A agência não revelou, porém, qual é o conteúdo da carta.

Os Estados Unidos desempenharam o papel principal na coordenação e execução dos ataques aéreos quando a ação militar recebeu a chancela da ONU no dia 17 de março contra as forças de Kadafi que atacavam civis. No dia 31 de março a Otan assumiu o comando total das operações militares líbias no lugar de EUA, Grã-Bretanha e França. Na segunda-feira, os aviões norte-americanos de ataque foram retirados da coalizão.

Confrontos – Também nesta quarta, um porta-voz das forças oposicionistas, Mustafa Gheriani, afirmou que a perda de terreno para as forças de Kadafi é um fato normal em guerras ocorridas no deserto, mas isso não impedirá que os rebeldes retirem o ditador do poder. O porta-voz se referiu aos confrontos de terça-feira, quando forças oficiais retiraram rebeldes da cidade petrolífera de Brega, no leste do país, na primeira perda significativa de território dos rebeldes em quase uma semana.

“Esse tipo de luta no deserto é muito fluida. Avançar 20 quilômetros e então recuar 20 quilômetros é normal em uma guerra no deserto”, explicou Gheriani à AFP, falando de Bengasi, principal cidade controlada pela oposição. “Nossas forças estão na fronteira leste da cidade (Brega), as milícias de Kadafi estão dentro dela e a luta continuará.”

Segundo o porta-voz, as forças de Kadafi ainda podem ameaçar Ajdabiya, cidade 80 quilômetros mais ao leste de Brega. Ele espera, porém, que os rebeldes, com auxílio dos ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), possam evitar esse avanço. Um correspondente da AFP informou que houve trocas de tiros hoje entre as cidades de Brega e Ajdabiya.

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Proteção – Uma porta-voz da Otan ressaltou que a força internacional fará tudo para proteger os civis na cidade sitiada de Misurata, terceira maior do país. Anteriormente, um comandante rebelde, Abdelfatah Yunis, havia acusado a Otan de não fazer nada para impedir os ataques em Misurata.

“Nós temos um mandato claro e faremos tudo para proteger os civis em Misurata”, afirmou nesta quarta a porta-voz, referindo-se à resolução aprovada no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) pela proteção dos civis na Líbia.

(Com agências Reuters e Estado)

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