Itamaraty confirma morte de três brasileiros em acidente de balão da Turquia

Duas vítimas são mulheres. Identidades não foram divulgadas. Balão caiu na manhã desta segunda, depois de se chocar com outro balão, na Capadócia

Por Da Redação
20 Maio 2013, 17h33

**1/8** Balão murcho é visto perdendo altitude, após colidir com outro balão no ar na Capadócia. O Itamaraty confirmou a morte de uma brasileira e informou que pelo menos outros oito brasileiros ficaram feridos e foram hospitalizados *(AFP/VEJA)*

**2/8** Balão que levava turistas brasileiros para passeio na região da Capadócia caiu depois de se chocar com outro balão. Acidente aconteceu por volta das 6 horas locais(0h de Brasília) *(Yasin Temel/EFE/VEJA)*

**3/8** Equipe chega ao local em que balão que fazia voo panorâmico caiu, na Capadócia, Turquia *(Fernanda de Castro Lima/VEJA)*

**4/8** Jornalista registrou a grande quantidade de balões que decolaram nesta segunda-feira para voos panorâmicos, antes do acidente envolvendo turistas brasileiros na Turquia *(Fernanda de Castro Lima/VEJA)*

**6/8** Os voos de balão são uma das grandes atrações turísticas da região *(Silvio Nascimento/VEJA)*

**7/8** Passeio de balão na Capadócia, Turquia *(Silvio Nascimento/VEJA)*

O Ministério das Relações Exteriores confirmou na tarde desta segunda-feira a morte de três brasileiros no acidente com um balão na Capadócia, destino turístico na região central da Turquia. Uma das vítimas foi uma mulher de 71 anos, que morreu no local do acidente. Uma segunda vítima também é mulher. Oito brasileiros ficaram feridos, afirmou o Itamaraty, com informações da embaixada do Brasil em Ancara.

No total, 22 pessoas ficaram feridas, segundo a rede americana CNN, entre turistas brasileiros, argentinos e espanhóis. As agências de notícias turcas afirmam que o balão de ar quente caiu depois de se chocar com outro balão. O governador da província de Nevsehir, Abdurrahman Savas, contou que balão decolou às 6 horas locais (0h de Brasília) de Göreme, no centro da Capadócia. O acidente ocorreu perto da cidade de Nevsehir.

A jornalista Fernanda Castro Lima, repórter da revista Minha Casa, da Editora Abril, que publica VEJA, estava em outro balão no momento do acidente, e relatou os momentos de pânico ao acompanhar a queda. “Vimos que o balão logo à frente estava murcho. Não completamente, mas caindo. Eu tinha acabado de começar a filmar, mas quando vi o balão caindo, minha reação foi soltar a câmera, que não caiu porque estava presa. Não víamos as pessoas que estavam dentro do balão. A gente acredita que eles estavam agachados porque essa é a posição de pouso. O meu piloto disse que eles estavam fazendo um pouso forçado, que era muito perigoso”.

“É horrível a sensação de impotência porque a gente fica olhando e não pode fazer nada. E até o fim parece que vai ficar tudo bem, que eles vão conseguir recuperar o controle. Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu”.