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Israel pretende autorizar construção de 6.000 casas em assentamentos

Depois do anúncio sobre a construção de residências em Ramat Shlomo, serão discutidos planos para novas casas em outros dois assentamentos

Por Da Redação
18 dez 2012, 18h15

Autoridades israelenses afirmaram que vão manter os planos de aprovar nesta semana a construção de 6.000 casas para colonos em territórios reivindicados por palestinos. A decisão desafia as críticas de países ocidentais que temem que a ação israelense reduza ainda mais as esperanças de um acordo de paz.

Um comitê de planejamento do Ministério do Interior concedeu nesta segunda-feira uma aprovação inicial para a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo. Este projeto foi desengavetado depois de ficar mais de dois anos suspenso. Sua aprovação no início de 2010, durante uma visita do vice-presidente Joe Biden à região, gerou uma crise com o aliado Estados Unidos.

Aprovada a retomada do projeto, agora o painel discutirá os planos para construir outras 4.500 casas em dois assentamentos, Givat HaMatos e Gilo. A aprovação poderá sair ainda esta semana. Israel considera os três assentamentos como parte de sua municipalidade em Jerusalém. Já os palestinos veem as áreas como barreiras a um acordo de paz que inclua uma desejada capital em Jerusalém Oriental.

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O objetivo do governo de Israel é autorizar a construção de 6.500 casas em Jerusalém Oriental. “Jerusalém é a capital eterna do estado de Israel e seguiremos construindo neste local”, declarou o premiê Benjamin Netanyahu.

Reações – Autoridades palestinas condenaram o plano anunciado ontem por considerar que ele “desafia toda a comunidade internacional e infla os sentimentos de palestinos e árabes em geral”.

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Os Estados Unidos criticaram os planos israelenses. “Estamos profundamente decepcionados com a insistência de Israel em seguir com este padrão de ação provocativa”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

“Os dirigentes de Israel alegam permanentemente que apoiam a coexistência de dois Estados – um judeu e outro palestino – como solução para o conflito, mas este tipo de ação coloca em risco tal objetivo”, acrescentou.

Histórico – Em resposta ao reconhecimento da Autoridade Nacional Palestina como estado observador na ONU, Israel lançou uma campanha de colonização nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia. O plano de Israel foi duramente criticado pela comunidade internacional, sobretudo por incluir a construção na zona E1, que teria um grande impacto na continuidade territorial do reivindicado estado palestino.

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(Com agências EFE, Reuters e France-Presse)

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