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Israel cancela libertação de prisioneiros palestinos

Medida foi uma represália contra iniciativa da Autoridade Palestina de solicitar adesão a acordos internacionais

Por Da Redação
3 abr 2014, 20h41

O governo israelense anunciou nesta quinta-feira que cancelou a libertação de 26 prisioneiros palestinos, em um novo episódio da mais recente disputa travada com a Autoridade Palestina.

O grupo deveria ter sido solto como parte de um acerto previsto nas negociações de paz. A ministra da Justiça israelense, Tzipi Livni, informou que a decisão de voltar atrás ocorreu por causa da iniciativa palestina de solicitar às Nações Unidas adesão a quinze acordos e tratados internacionais, anunciada na quarta-feira.

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Em julho do ano passado, em função de um acordo patrocinado pelos Estados Unidos, a Autoridade Palestina havia aceitado suspender qualquer trâmite de adesão aos organismos e convenções internacionais durante um período de nove meses previstos para as negociações. Em troca, os israelenses haviam prometido a libertação de prisioneiros palestinos que cumprem pena desde os anos 90. Como parte desse acordo, 76 outros palestinos acabaram sendo soltos em três ocasiões entre agosto e dezembro de 2013.

O quarto grupo e último grupo deveria ter sido solto em 29 de março, mas Israel acabou exigindo um prolongamento das negociações além do prazo de 29 de abril.

Os palestinos rejeitaram essa condição extra. Israel acabou por adiar a libertação. Em represália, o presidente da Autoridade Palestina decidiu retomar o processo de adesão a várias agências e tratados internacionais da ONU.

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Diante do anúncio israelense, o governo americano afirmou a anulação da libertação dos prisioneiros palestinos cria dificuldades para o processo de paz no Oriente Médio.

“A decisão dos israelenses de atrasar a liberação de um quarto grupo de prisioneiros gera dificuldades”, declarou o porta-voz presidencial, Jay Carney, em entrevista coletiva.

Entretanto, Carney assegurou que esse revés não fará o secretário de Estado americano, John Kerry, desistir de continuar incentivando as duas partes a chegarem a um acordo. “Nenhum dos lados disse que queria interromper o diálogo”, destacou o porta-voz.

(Com agência France-Presse)

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