Franquia da Al Qaeda na África reivindica assassinato de jornalistas
Dupla foi sequestrada e morta no sábado; ministro diz que a França vai manter mil soldados no país
Por Da Redação
6 nov 2013, 19h29
A Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), franquia do grupo fundado por Osama Bin Laden com atuação no norte de África, reivindicou nesta quarta-feira o assassinato de dois jornalistas franceses no Mali. O crime ocorreu no último sábado.
Segundo o jornal Le Monde, a AQMI emitiu um comunicado que foi divulgado em um site do Mali. No texto, o grupo terrorista diz que matou os jornalistas Ghislaine Dupont, de 57 anos, e Claude Verlon, de 55 anos, que trabalhavam para a Radio France Internacional (RFI), uma emissora pública francesa, por causa da presença de tropas francesas no Mali. Em janeiro de 2013, a França enviou centenas de soldados para sua ex-colônia para combater rebeldes e radicais islâmicos que haviam dominado o norte do país.
Após a divulgação de que a AQMI está por trás dos assassinatos, a Presidência francesa divulgou um comunicado em que afirma que o crime “será punido”.
Mais cedo, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, declarou que seu país manterá no Mali “de forma duradoura” mil soldados em missão antiterrorista, para ajudar as autoridades locais a recuperar a “soberania total” do país.
Os corpos de Dupont e Verlon chegaram à França na terça-feira. Os dois foram sequestrados em Kidal, no norte do país, e assassinados poucas horas depois a 15 quilômetros da cidade, palco de uma revolta da população tuaregue.
Nos últimos dias, autoridades do país prenderam 35 pessoas por suspeita de envolvimento no crime.
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