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Fotos do cativeiro são mostradas em audiência que condenou monstro de Cleveland

Novas imagens de dentro da casa onde três mulheres foram mantidas reféns durante aproximadamente dez anos

Por Da Redação
1 ago 2013, 21h47

Durante a audiência desta quinta-feira que decretou a sentença de prisão perpétua do ex-motorista de ônibus escolar Ariel Castro, a promotoria mostrou novas fotos de dentro da casa que foi usada como cativeiro durante aproximadamente dez anos, período em que o monstro de Cleveland manteve três jovens reféns. São imagens do porão onde as vítimas foram mantidas, das correntes e cadeados usados para prender as mulheres.

A promotoria também usou trechos dos diários mantidos pelas jovens Amanda Berry, atualmente com 27 anos e Gina DeJesus, de 23 anos, para falar do horror que viveram sob o domínio de Castro, destacando que escrever era uma forma de marcar a passagem do tempo e manter algum senso de normalidade, informou a rede americana CNN. O promotor Timothy McGinty disse que muitas anotações foram usadas como provas para várias das acusações contra Castro – que se declarou culpado de mais de 900 acusações, incluindo sequestro, estupro e homicídio.

Algumas passagens revelam momentos de heroísmo da outra vítima, Michelle Knight, hoje com 32 anos, que chegou a interceder quando Castro tentou abusar de Gina. E traços de esperança, incluindo “sonhos de algum dia escapar e se reunir com a família”.

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Mas os diários também trazem descrições dos crimes pelos quais o monstro de Cleveland foi condenado, incluindo os abusos sexuais, o período trancadas em um quarto escuro e presas a um muro, além das constantes ameaças feitas por Castro. O criminoso “parecia estar indo para uma direção ainda mais perigosa, capturando mulheres cada vez mais novas e dizendo a suas reféns que estava em busca de substitutas”, avaliou o psiquiatra Frank Ochberg, a partir dos diários. Elas sabiam que essa “substituição” não significava que seriam libertadas, mas sim que poderiam ser mortas, na análise do especialista.

Michelle Knight foi a única a comparecer a audiência nesta quinta. Ela disse ao condenado que ele havia tirado 11 anos de sua vida. “Eu passei 11 anos no inferno. Agora, seu inferno está apenas começando”.

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