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EUA vão patrocinar comando contra extremistas na Líbia

Segundo 'The New York Times', governo Obama vai aplicar oito milhões de dólares para ajudar o governo líbio a criar grupo de elite para combater islamitas

Por Da Redação
16 out 2012, 02h27

Os Estados Unidos vão aplicar oito milhões de dólares para ajudar o governo líbio a criar um comando de elite dedicado a combater extremistas islâmicos como os que organizaram o ataque que resultou na morte do embaixador Chris Stevens e outros três americanos, mês passado, em Bengasi.

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Segundo o jornal The New York Times, o governo de Barack Obama obteve a permissão do Congresso dos EUA em setembro para redirecionar esses oito milhões do orçamento militar americano no Paquistão e desenvolver uma força de elite líbia que poderia chegar a ter 500 integrantes. O plano já estava em andamento antes do atentado ao consulado de Bengasi, ocorrido em 11 de setembro, diz o jornal, que cita documentos internos do governo e autoridades americanas.

Em um primeiro momento, os EUA atribuiram esse ataque à multidão furiosa por conta do vídeo com sátiras ao Islã A Inocência dos Muçulmanos, mas os serviços secretos do país determinaram que a autoria foi de extremistas vinculados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), a principal ameaça terrorista no norte da África.

Segundo um documento interno enviado pelo Departamento de Estado ao Congresso em 4 de setembro, o objetivo do plano é melhorar “a capacidade da Líbia para combater e defender-se de ameaças da Al Qaeda e de seus filiados”, indica o rotativo.

O programa, que se desenvolverá ao longo do próximo ano, não foi formalmente autorizado ainda e, por isso, se desconhecem as dimensões exatas do comando e sua missão concreta, mas as autoridades americanas já conversaram sobre ele com seus pares na Líbia. Espera-se que o Departamento de Estado e o Pentágono tomem uma decisão final sobre o plano até o fim do ano para que já em 2013 as equipes de formação comecem a treinar as primeiras unidades.

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(Com agência EFE)

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