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EUA pressionam Rússia a cumprir medidas de acordo

Americanos ameaçam com sanções caso termos não sejam cumpridos; Moscou responde dizendo que 'não precisa mostrar que fez a lição de casa'

Por Da Redação
19 abr 2014, 03h04

Um dia depois da assinatura de um acordo inicial para frear a crise ucraniana, o secretário de Estado americano John Kerry pressionou nesta sexta-feira a Rússia a cumprir as medidas previstas no plano. Em ligação para o chanceler russo Sergei Lavrov, Kerry deixou claro que os próximos dias serão cruciais para a implementação do acordo. O secretário americano também cobrou que os grupos paramilitares larguem as armas e abandonem os prédios públicos ocupados ilegalmente – dois dos principais termos do pacto.

Além disso, o acordo firmado na quinta-feira também prevê a desocupação de praças, ruas e espaços públicos ocupados por militantes pró-Moscou no leste ucraniano e a garantia de que Kiev concederá anistia a todos os manifestantes, exceto aqueles considerados culpados de crimes contra a vida.

Entretanto, apesar do pacto, os separatistas pró-Rússia se recusam a deixar os prédios públicos no leste ucraniano e colocaram suas próprias condições para depor as armas: eles exigem que o governo “ilegal” de Kiev renuncie.

Sanções – Nesta sexta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, cobrou publicamente o comprometimento da Rússia com o pacto e prometeu “consequências” caso Moscou não tome as medidas necessárias para o cumprimento do acordo. Já Susan Rice, chefe do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, alertou que a Rússia pode ser alvo de sanções que seriam focadas em “setores importantes da economia” do país. “Nós acreditamos que a Rússia tem influência considerável sobre as ações daqueles envolvidos na desestabilização do leste ucraniano”, declarou ela.

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‘Aluno levado’ – Diante da pressão americana, o Kremlin respondeu dizendo que “você não pode tratar a Rússia como um aluno levado que precisa mostrar que terminou a sua lição de casa”. “Esse tipo de linguagem é inaceitável”, comentou o porta-voz de Vladimir Putin, Dmitri Peskov.

Entenda a atual situação dos conflitos nas cidades ao leste da Ucrânia:

(Com agência EFE)

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