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EUA desafiam China e sobrevoam região em disputa

Sem aviso, duas aeronaves militares cruzaram espaço anunciado pelo governo chinês como ‘zona de defesa antiaérea’

Por Da Redação
26 nov 2013, 15h32

Dois aviões militares americanos B-52 sobrevoaram a região onde fica o arquipélago disputado por China e Japão no Mar da China Oriental sem informar as autoridades chinesas. O sobrevoo desafia a declaração feita por Pequim no fim de semana, de que a região faz parte de uma nova zona de defesa aérea.

“Nós realizamos operações na área das Senkakus. Seguimos nossos procedimentos normais, o que inclui não arquivar planos de voo, não transmitir pelo rádio com antecedência e não registrar nossas frequências”, disse o porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren. Ele usou o nome pelo qual o arquipélago é conhecido no Japão, que disputa com a China a soberania sobre as ilhas. Na China, elas são conhecidas como Diaoyu.

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Segundo Warren, não houve resposta do governo chinês ao sobrevoo. Funcionários do Pentágono descreveram o sobrevoo como uma missão de treinamento de rotina, que havia sido planejada muito antes do anúncio feito pela China no sábado. Afirmaram ainda que o Exército norte-americano continuaria a exercer o direito de sobrevoar o que é visto como sendo parte do espaço aéreo internacional. (Continue lendo o texto)

Limites das zonas de defesa aérea de China e Japão
Limites das zonas de defesa aérea de China e Japão (VEJA)

O governo chinês anunciou no fim de semana que tem o direito de identificar, monitorar e até agir militarmente contra qualquer aeronave que entrar na área que passou a classificar como “zona aérea de identificação”. Horas depois do anúncio, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, divulgou uma nota expressando preocupação. “Nós consideramos esse passo uma tentativa de alterar o status quo na região. Essa ação unilateral aumenta o risco de desentendimentos”.

Fontes do Pentágono consideram que o treinamento realizado pelos dois B-52s pode ser visto como uma forma de reafirmar a posição a favor da preservação das regras tradicionais relacionadas ao espaço aéreo internacional, informou o jornal The New York Times. O treinamento foi realizado nesta segunda, e a decolagem e o pouso ocorreram na ilha de Guam.

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Algumas empresas aéreas japonesas concordaram em seguir as medidas de identificação impostas pela China, o que implica o reconhecimento da autoridade de Pequim sobre a região. Mas as duas maiores companhias do país, a Japan Airlines e a ANA Holdings, acataram a solicitação do governo e anunciaram que vão deixar de fornecer as informações exigidas pela China.

(Com agência Reuters)

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