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Agência britânica vai falar sobre possível uso de programa de espionagem

Parlamento quer explicações sobre acusações de jornal, que apontou utilização no país de programa americano de monitoramento de redes sociais

Por Da Redação
8 jun 2013, 16h06

A agência oficial responsável pelas escutas na Grã-Bretanha deve entregar nos próximos dias um relatório para esclarecer se procedem ou não as acusações de uso, pela agência, do programa de espionagem Prism, desenvolvido pelos serviços de inteligência dos EUA para monitorar dados de grandes sites da internet.

Nesta semana, o jornal The Guardian informou ter em seu poder documentos que provam que a agência britânca, chamada Government Communications Headquarters, ou GCHQ, tem acesso ao sistema Prism desde junho de 2010. O relatório deve ser entregue à Câmara dos Comuns, o parlamento britânico na segunda-feira. O pedido foi feito por uma comissão que analisa o caso. As acusações estão ligadas ao escândalo de espionagem que afetam o governo do presidente americano Barack Obama.

“A Comissão Parlamentar para a Inteligência e a Segurança receberá um relatório completo do GCHQ e decidirá as medidas que devem ser adotados quando tiver as informações”, disse o presidente da comissão, Malcolm Rifkind.

Até o momento, o GCHQ tem se recusado a fazer comentários e insistiu que simplesmente trabalha “em um marco jurídico e político estrito”. O Partido Trabalhista, que faz oposição ao governo, também pediu ao governo esclarecimentos sobre o uso do Prism.

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“As agências de inteligência têm que ser capazes de conseguir informações do exterior, especialmente para executar seu trabalho fundamental contra as ameaças terroristas. Mas isto deve acontecer dentro de um marco legal aprovado pelo Parlamento para que existam garantias apropriadas”, disse a porta-voz do partido, Yvette Cooper.

Escândalo – O jornal americano Washington Post e o britânico Guardian informaram na quinta-feira que os serviços de inteligência americanos utilizavam dois programas secretos: um que permite monitorar desde 2006 as comunicações telefônicas nos Estados Unidos realizadas pela operadora Verizon e outro, batizado Prism, que tem como objetivo interceptar as comunicações em nove importantes redes sociais, incluindo o Facebook.

(Com Agência France Presse)

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