Reality do UFC não é show – e revela lutadores de verdade
TUF, que chega ao país no domingo, não se limita a criar celebridades de fama breve - vencedores das edições do programa nos EUA disputam até cinturão
Como o programa dá ao vencedor um contrato para entrar no UFC, os lutadores têm uma chance real de seguir carreira no principal evento de MMA do planeta
Ninguém questiona o sucesso dos reality shows, fenômeno que revolucionou a televisão nos últimos anos. O termo usado para classificar o gênero, porém, é um tanto exagerado – afinal, de “realidade” esses programas têm muito pouco. Por serem artificiais em sua essência, as atrações costumam dar origem a celebridades de fama duvidosa, cuja notoriedade não costuma durar por mais que alguns meses. No reality mais popular do Brasil, por exemplo, virar famoso de verdade é exceção – entre dezenas e dezenas de participantes do Big Brother Brasil, só Grazi Massafera e Sabrina Sato viraram estrelas verdadeiras, enquanto o resto tenta arrumar algum dinheiro animando festas de debutantes ou posando para ensaios sensuais. O reality show The Ultimate Fighter, que estreia no Brasil na noite de domingo, logo depois do próprio BBB, na TV Globo, é bem diferente. Como o programa dá ao vencedor um contrato para entrar no UFC, os lutadores têm uma chance real de seguir carreira no principal evento de MMA do planeta – e vários atletas já aproveitaram essa oportunidade, construindo trajetórias de sucesso no octógono. Fenômeno de audiência nos Estados Unidos, o programa já revelou campeões como Forrest Griffin e Rashad Evans. E mesmo quem não vence o programa pode sonhar com uma carreira no UFC – os organizadores deixam claro que bons lutadores que forem eliminados no decorrer do reality também podem acabar ganhando um contrato. Entre os participantes das catorze edições americanas, há 21 campeões (um ou dois a cada temporada). A seguir, os seis que conseguiram melhores resultados no octógono.