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Sem sofrer, Corinthians bate Nacional e vence a 1 na Libertadores

Por Da Redação
8 mar 2012, 00h50

Não foi do modo como o torcedor alvinegro se habituou. Foi sem o sofrimento da estreia, quando arrancou empate do Deportivo Táchira no minuto final, que o Corinthians derrotou o Nacional na noite desta quarta-feira, em duelo válido pela segunda rodada da Copa Libertadores. O placar do Pacaembu também não foi o de costume nos últimos tempos: em vez da diferença mínima, um 2 a 0, com gols de Danilo e Jorge Henrique. Resultado que nem traduziu fielmente o poderio corintiano diante do fraco oponente do Paraguai.

Agora com quatro pontos ganhos e mais valorizado dentro do grupo, o time brasileiro viaja ao México no domingo, após confronto no dia anterior com o Guarani pelo Campeonato Paulista – quando deverá ser escalado com reservas. Lá, o desafio será superar o Cruz Azul, ponteiro da chave com dois pontos de frente. Batido mais uma vez, o Nacional segue sem pontuar, atrás do venezuelano Deportivo Táchira, dono só de um empate.

Derrotado pelo Santos no clássico de domingo, dia em que levou a campo uma equipe mista justamente para evitar contusões, Tite teria força total à disposição nesta quarta-feira não fosse a baixa de última hora de Alessandro. O lateral direito corintiano sentiu incômodo na coxa no treino de antevéspera da partida e foi vetado, assim como ocorreu, pelo mesmo motivo, com seu substituto imediato, Welder. Sem alternativa, a solução foi improvisar o volante Edenílson na posição.

Além dos laterais, o treinador não pôde contar com dois defensores: Wallace e Paulo André. Ao menos um deles seria opção reserva diante dos paraguaios, porém não reúnem condições e deixaram o banco alvinegro sem um beque de ofício. O primeiro rompeu os ligamentos do tornozelo nos minutos finais do clássico da Vila Belmiro, ao passo que último vem de recuperação de cirurgia no joelho e não atua desde o comecinho da temporada.

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Apesar dos desfalques, na primeira etapa o Corinthians viu o rival assustá-lo apenas com poucas bolas levantadas à área. Por sua vez, com Danilo aberto – e Alex centralizado na armação -, o time da casa teve suas melhores oportunidades pelo lado direito do ataque. O camisa 20 por pouco não inaugurou o marcador aos 12 minutos, quando invadiu a área e foi desarmado por carrinho providencial do pequenino goleiro Ignacio Don. Doze minutos depois, também pela direita da grande área, Paulinho limpou a marcação e até o arqueiro rival, mas chutou em cima de outro defensor em cima da linha.

O gol parecia questão de tempo. E era mesmo. Aos 37 minutos, a Fiel gritou seu último quase antes de o placar ser movimentado: Liedson adentrou a grande área e chutou no peito do arqueiro, que na sobra ainda foi obrigado a espalmar bola em seu ângulo direito. Mas o esforço de Ignacio Don para defender a meta do Nacional de nada valeria a não ser para impedir uma goleada ainda no primeiro tempo. Ele mesmo falharia no minuto seguinte, soltando chute de Liedson na pequena área. Danilo não bobeou e tocou a bola para a rede.

A equipe mandante poderia ter ampliado a vantagem no último lance antes de descer para o vestiário, contudo o árbitro agiu corretamente ao finalizar a etapa no momento em que Jorge Henrique disparava sozinho em direção à área. A torcida chiou muito, mas os acréscimos já haviam se esgotado, para sorte de Ignacio Don, que teria que fazer outro milagre para impedir o segundo gol do Corinthians.

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No retorno do intervalo, o técnico Javier Torrente fez duas mudanças no ataque do Nacional para tentar o empate. Com nove minutos, a dupla titular já havia sido desfeita: saíram Javier González e Angel Orué para a entrada de Bogado e Rodrigo Teixeira, respectivamente. Um de chuteiras verdes florescentes e faixa no cabelo, e outro com o cacoete de brasileiro, foram mais perigosos, no entanto igualmente pouco obrigaram Julio Cesar a trabalhar.

Do outro lado, agora explorando bem mais a lateral esquerda do que na primeira etapa, o Corinthians tentava surpreender. O veloz Fábio Santos ensaiou cruzamentos e até simulou pênalti por ali – recebendo cartão amarelo -, porém foi mais uma vez da direita que saiu o segundo gol. Edenílson, que subia pouco até então, fez boa jogada e cruzou para Jorge Henrique, no meio da área, desviar no contrapé de Ignacio Don e ampliar a vantagem corintiana no placar, aos 21.

A dez minutos do fim do duelo, Tite promoveu duas alterações. Ele sacou Alex e Liedson e colocou Douglas e Elton. Apesar de o meia não fazer uma grande atuação há muito tempo – foi melhor nesta quarta-feira em comparação com partidas recentes – e de o atacante ainda não ter feito gol neste ano – perdeu duas chances claras de findar o jejum -, ambos foram aplaudidos pela torcida. Os que entraram desfrutaram de pouco tempo para atuar. Menos tempo ainda teve Emerson, que pisou no gramado aos 40 minutos. O atacante, que fechou as substituições do Corinthians, coincidentemente não jogava desde a estreia da equipe no torneio, diante do Táchira. Ao contrário daquele dia, quando os corintianos só comemoraram gol de empate de Ralf quase no apito final, desta vez o triunfo foi muito mais confortável.

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