Lúcio: ‘É preciso jogar mais sério na defesa’

Zagueiro disse que jogadores precisam mostrar por que foram convocados, pois não se deve defender a equipe apenas pela vitrine que representa numa transferência

Por Da Redação
11 jul 2011, 15h57

Lúcio foi o capitão da seleção brasileira na Copa de 2010, na África do Sul (Mauricio Dueñas/EFE/VEJA)

Os empates da seleção brasileira nas duas primeiras partidas da Copa América, 0 a 0 com a Venezuela e 2 a 2 contra o Paraguai, levaram o zagueiro Lúcio a cobrar mais seriedade do grupo nesta segunda-feira. O capitão tem receio que a equipe seja precocemente eliminada na Argentina. Para Lúcio, o Brasil não irá longe no torneio se confiar apenas no talento dos destaques individuais.

“A gente tem que preservar a seriedade e o comprometimento com a seleção. O símbolo na frente da camisa é mais importante que o nome que fica atrás. Estamos representando uma nação, todos que estão aqui deixaram de tirar ferias. Ninguém vem aqui para brincar”, afirmou o zagueiro. Lúcio disse ainda que os jogadores precisam mostrar por que mereceram ser convocados e avaliou que não se deve defender a equipe apenas pela vitrine que representa em uma possível transferência. “Cada um tem de dar o máximo, o melhor, dentro do campo não vai mudar o fato de ter experiência ou não. Aqui não é só uma vitrine mundia.” O zagueiro culpou a falta de cuidado do sistema defensivo pelos gols feitos pelo Paraguai no empate por 2 a 2 de sábado. “Acredito que nossa equipe arriscou demais na defesa, onde é preciso jogar mais sério”. Lúcio admitiu que a ansiedade pode afetar o desempenho dos jogadores menos experientes mas acredita na classificação. “Depende somente da gente, seria mais difícil se dependêssemos do outro resultado.” Após duas rodadas do Grupo B, a Venezuela lidera a chave com quatro pontos. O Brasil divide a segunda colocação com o Paraguai, com dois pontos, e enfrenta na quarta-feira o lanterna Equador, que somou apenas um ponto. Confira a tabela completa. (Com Agência Estado)