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Peritos descartam envenenamento do poeta Pablo Neruda

Exumado em abril, restos mortais do chileno não apresentaram elementos tóxicos, o que confirma a morte por câncer

Por Da Redação
8 nov 2013, 19h46

O grupo de peritos responsável pela análise dos restos mortais do poeta e prêmio Nobel Pablo Neruda, que foi exumado em abril deste ano, afirmou não ter encontrado elementos tóxicos, descartando a acusação de que ele foi envenenado pela ditadura de Augusto Pinochet. O resultado aponta novamente que sua morte aconteceu em decorrência de um câncer de próstata.

“Não encontramos nenhum agente químico relevante que poderia estar relacionado com a morte de Pablo Neruda”, declarou Patrick Bustos, diretor do Serviço Médico Legal (SML) do Chile, ao entregar o relatório com as conclusões da análise dos restos mortais do poeta, falecido em 1973.

“Confirmamos, por meio de várias técnicas complementares, a existência de lesões metastáticas disseminadas em vários segmentos do esqueleto em justa correspondência com a doença que atingia Pablo Neruda”, acrescentou Bustos durante uma coletiva de imprensa.

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Neruda morreu em 23 de setembro de 1973, 12 dias após a instalação da ditadura de Augusto Pinochet. Na época, o poeta foi internado na Clínica Santa Maria de Santiago, para tratar de um câncer de próstata avançado.

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Dúvidas sobre as causas de sua morte foram levantadas por seu ex-motorista e amigo, Manuel Araya, que disse que, horas antes de sua morte, Neruda teve inoculado em seu peito uma substância misteriosa, que o teria matado.

A análise dos restos mortais de Neruda, exumado de seu túmulo à beira-mar no balneário de Isla Negra (costa central do Chile), foi realizada por 11 especialistas chilenos e estrangeiros, em universidades na Espanha e nos Estados Unidos. “Não foi detectado qualquer evidência forense, a fim de estabelecer causas não naturais para morte de Pablo Neruda”, concluiu Bustos.

(Com agência France-Presse)

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