O cartunista Glauco Villas Boas, assassinado nesta sexta-feira em uma suposta tentativa de assalto, foi um artista que influenciou cartunistas, chargistas e ilustradores em todo o país. Nascido em Jandaia do Sul, no Paraná, em 1957, ele publicou seus primeiros trabalhos em 1976, no Diário da Manhã. Naquele mesmo ano, sua carreira decolou após receber seu primeiro prêmio no Salão do Humor de Piracicaba e também na 2ª Bienal de Humorismo y Gráfica de Cuba.
Em 1977, começou a contribuir esporadicamente com o jornal Folha de S. Paulo, onde consagrou personagens como Geraldão, Geraldinho, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Casal Neuras e Doy Jorge. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a fazer a parte do elenco de cartunistas do jornal.
Em 1991, participou, ao lado de Angeli e Laerte, da criação da tira Los 3 amigos, uma brincadeira do trio de cartunistas com o universo dos filmes de faroeste e seu retrato dos personagens mexicanos. Como redator, Glauco fez parte da equipe dos programa TV Pirata e TV Colosso, ambos na Rede Globo. Músico, também tocava em bandas de rock.
O cartunista morava em Osasco, na grande São Paulo, onde também mantinha a igreja Céu de Maria, ligada ao Santo Daime. “O Angeli sempre tirou muito sarro de mim porque eu sou muito místico. Sou pisciano. Sempre gostei da linha espiritual”, contou Glauco durante uma entrevista.
Atualmente, publicava tiras diárias e charges na Folha. Seus quadrinhos antigos vinham sendo republicados por editoras como L&PM e Opera Graphica.
Tira do livro Geraldão – 3:Ligadão taradão na televisão / Reprodução L&PM
Shopping se manifesta sobre ‘calote’ de Taís Araújo
Mais um dia na vida de Elon Musk: ações da Tesla caem, carros encalham
Ivanir dos Santos entra com representação contra Ludmilla: ‘É crime’
Eduardo Suplicy surpreende ao comparecer em aniversário de Mano Brown
A milionária conta dos carros blindados de Eduardo Paes no Rio
