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Eva Mendes: ‘Posso ser sexy, mas quero fazer de tudo como atriz’

A atriz americana Eva Mendes quer desafiar o estigma de mulher sexy: "Eu também quero ser divertida e dramática, e tirar vantagem de tudo o que posso ser como atriz"

Por Da Redação
5 ago 2010, 21h40

“Eu posso ser a mulher sexy, e isso faço bem, mas também quero ser divertida e dramática, e tirar vantagem de todas as outras coisas que posso ser como atriz”, disse Eva Mendes na suíte de um hotel de Beverly Hills. Com ar de diva de Hollywood dos anos 1950, Eva estava ali para falar da faceta divertida que mostra em Os Outros Caras, uma comédia protagonizada por Will Ferrell e Mark Wahlberg, que estreia na sexta-feira na América do Norte.

“Esta não é minha primeira comédia, mas é a primeira vez que me deixam improvisar tanto. Adoro improvisar”, disse a atriz de 36 anos, associada a personagens sensuais e que, nos últimos meses, participa da campanha publicitária de uma empresa de roupas, que também explora seu erotismo.

“Realmente acredito ser divertida, porque posso fazer de tudo para fazer rir”, disse a atriz de Hitch – Conselheiro Amoroso (2005), que agora interpreta a mulher de um policial (Ferrell), homem brega e de trajetória obscura no departamento policial de Nova York.

Eva Mendes revelou que, quando finaliza ou prepara um personagem, é “muito dura” consigo mesma. “Às vezes, me assisto muitas vezes junto com minha professora de atuação”. Como atriz coadjuvante, ganhou boas críticas na Europa, onde seus trabalhos – como Os Donos da Noite (2007), do cineasta americano James Gray – tiveram mais repercussão na França do que nos Estados Unidos. “A verdade é que me sinto igual”, responde.

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Ela conta que nunca lhe ofereceram um filme francês. “Jean-Pierre Jeunet (diretor de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de 2001) é um de meus diretores favoritos”, por exemplo. “Há muitos diretores franceses contemporâneos incríveis com os quais me fascinaria trabalhar”, disse, mexendo no cabelo.

Mas, “Ai meu Deus, latino-americanos também”, afirma em um espanhol com forte sotaque cubano, interrompendo a entrevista em inglês, para expressar sua admiração pelos mexicanos: “Alejandro Iñarritu, Alfonso Cuarón, Guillermo del Toro e (o venezuelano) Jonathan Jakubowicz”.

Como atriz, ela afirma que está aberta a tudo – comédias musicais, comédias de humor negro, histórias de amor. “Gostaria de algo realmente complexo, algo como Anna Karenina, uma história de amor trágica e realmente dramática”.

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Atrizes mais velhas – Perguntada sobre se essa abertura tem a ver com o fato de que em Hollywood diminuem as ofertas para atrizes que se aproximam dos 40 anos, Eva respondeu: “Eu, na verdade, espero que com a idade os papéis sejam menos sexies e mais interessantes”. Ela cita como exemplo Meryl Streep e as protagonistas do filme independente do momento The Kids Are Alright, Julianne Moore (49 anos) e Annette Bening (52), que são sucesso de crítica. “Elas são mais velhas e se permitem brilhar de forma real, e isso para mim é muito positivo”, disse Eva.

“As coisas estão mudando. As mulheres tornaram-se uma força em Hollywood, somos diretoras, roteiristas”. Seu sonho, diz, é participar de um filme de Pedro Almodóvar. “Sempre digo isso a ele quando vou à Espanha. Adoraria fazer um filme todo em espanhol. Com Javier e Penélope”, declara, em espanhol, apesar de ter ajuda de uma intérprete, que a corrige sempre que o inglês, que fala desde pequena, quer se impor.

(Com agência AFP)

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