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‘Beethoven japonês’ confessa que não compôs coisa alguma

Compositor que enfrentou surdez progressiva diz que teve ajuda para escrever suas principais obras

Por Da Redação
5 fev 2014, 18h22

O compositor de música clássica japonês Mamoru Samuragochi, surdo desde os 35 anos, pediu desculpas nesta quarta-feira ao confessar que não é de fato autor das obras que o tornaram famoso. Samuragochi, chamado de “Beethoven japonês”, embora se pareça mais com o pernambucano Lenine, admitiu, por meio de seu advogado, que contratou uma pessoa para escrever as suas principais composições.

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“Comecei a utilizar alguém para compor para mim em 1996, quando me pediram a trilha-sonora de um filme pela primeira vez. Esta pessoa me ajudou em mais da metade da trilha original”, revelou o músico, que ainda não sofria de surdez total na época, mas tinha um quadro se agravando.

Apesar de ter ficado completamente surdo aos 35 anos, Samuragochi continuou com a composição de obras, especialmente a Sinfonia Nº1, Hiroshima, uma homenagem às vítimas da bomba nuclear que devastou a cidade do oeste do Japão em 1945.

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Em um documentário exibido em março de 2013 pelo canal público NHK, com o título Melodia da Alma, o músico aparece durante a composição de um réquiem para uma menina que perdeu a mãe na catástrofe do terremoto e tsunami de 11 de março de 2011. Nesta quarta-feira, um apresentador da emissora pública pediu desculpas ao público em nome da NHK por “não ter descoberto, apesar das verificações, que ele não era o autor das suas obras”.

A gravadora de Samuragochi, Nippon Columbia, também expressou “estupefação e revolta” com o caso.

(Com agência France-Presse)

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