Educação básica tem “abismos” entre regiões em SP
Disparidades entre as regiões da capital paulista são refletidas também nas salas de aula. Subprefeituras vizinhas apresentam índices opostos
Dados sobre a educação municipal de São Paulo mostram que a diversidade da capital paulista também se reflete nas salas de aulas da rede ligada à prefeitura. Recortes sobre retenção de alunos, distorção de idade adequada à série e até nível de formação de professores revelam abismos nas comparações entre as subprefeituras da cidade – apesar da melhora na média. Em alguns casos, regiões vizinhas têm resultados com mais de 100% de disparidade.
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Apesar de representarem os extremos da cidade, as duas regiões são vizinhas e fazem parte das mais carentes da capital. Chama a atenção que essa desigualdade sem regionalidade definida pode ser vista em outros índices da Secretaria Municipal de Educação.
A taxa de distorção de idade – que representa o volume de alunos com idade superior à recomendada para a série – também é espelho dessa realidade. A área da subprefeitura de Jaçanã/Tremembé, zona norte, tem o melhor resultado, com 10,6%. A vizinha Freguesia/Brasilândia tem um resultado 57% pior: 16,6% dos alunos da região estão atrasados na escola.
(Com Agência Estado)