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Como driblar a ansiedade a poucas horas do Enem

Especialistas aconselham estudantes a evitar revisões de última hora

Por Nathalia Goulart
21 out 2011, 11h48

Enem 2011: 22 e 23 de outubro

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Ansiedade e insegurança: esses são os sentimentos que dominam os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, segundo enquete realizada pelo site de VEJA. Até a noite de quinta-feira, 1.268 pessoas haviam respondido à questão: “Faltando pouco dias para o Enem, como você se sente em relação ao exame?”. Entre os participantes, 28% assinalaram a opção “ansioso”, ante 25% dos que preferiram “inseguro”.

“Confesso que tive uma imensa dúvida ao votar na enquete. Em primeiro lugar, estou muito ansiosa por ser este meu primeiro Enem. No entanto, o que prevalece é a insegurança, já que os conteúdos são vastos e a prova é muito desgastante”, escreveu a estudante Maria. “Acho que o TPE (Temperamento Pré-Enem) é uma mistura de nervosismo, ansiedade e medo. E sei que isso, infelizmente, só piora nosso desempenho na prova”, acrescenta Kessiane.

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Para Célio Tasinafo, coordenador do cursinho Oficina do Estudante, de Campinas (SP), os sentimentos são comuns entre os estudantes frente a exames importantes. “Esses sentimentos são fruto do stress e do ritmo de estudo que esses jovens vêm mantendo desde o início do ano. É uma sensação saudável, desde que não paralise o candidato”, diz o coordenador. “É preciso ter consciência de que o que poderia ser feito, já foi feito. Faltando um dia para o Enem, é hora de relaxar.”

Na sexta-feira, véspera do início das provas, os especialistas aconselham os estudantes a deixar de lado os livros e evitar revisões de última hora. “Como o volume de informação é muito grande, essas leituras dão a impressão ao aluno de que ele não sabe nada”, diz Tasinafo. Alberto Nascimento, coordenador do Anglo Vestibulares concorda. “Na sexta-feira, é dia de passear no parque e fazer exercícios leves, para aliviar a tensão. Quem ainda não conhece o local de prova, deve aproveitar a oportunidade.”

No dia do exame, a orientação é livrar-se das apostilas. Levar livros e anotações para o exame é inútil, dizem os especialistas. “Isso só serve para aumentar ainda mais a insegurança”, diz Nascimento. “O importante é acreditar na própria capacidade e valorizar o que sabe.”

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