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Robô cirurgião poderá ser usado para operar pacientes sem a intervenção humana

Pesquisa mostra avanços em inteligência artificial e coleta de dados em tempo real

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h16 - Publicado em 21 jul 2010, 11h45

Uma pesquisa americana mostra que robôs podem estar perto de realizar uma operação médica sem a interferência de um humano. No estudo da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, o robô foi capaz de localizar os órgãos que precisavam ser operados e até retirar amostras.

A equipe de cientistas usou um braço robótico combinado com ultrasom para realizar testes em uma região de um peito de peru cru. O animal é comumente usado em pesquisa médica, porque sua textura é semelhante à da carne humana. A estrutura do peru também permite que as ondas de ultrasom façam leituras similares às feitas em seres humanos.

O robô utilizou ultrasom para escanear o tecido e localizar a região que precisava ser removida. Depois, utilizou uma inteligência artificial sofisticada para recolher informações tridimensionais em tempo real e dar instruções específicas a serem executadas. Em seguida, o braço robótico manipulou o mesmo dispositivo de biópsia usado por médicos para alcançar a região do tecido e retirar amostras.

Em 93% das tentativas, o robô conseguiu guiar o êmbolo para oito regiões diferentes do tecido que simulava uma próstata. Para saber se um tecido anormal têm câncer, normalmente é necessário remover muitas amostras.

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Supervisão – No momento, a cirurgia por meio do robô é feita sob os olhares atentos de cirurgiões que controlam os seus movimentos. Mas Stephen Smith, que liderou a equipe de pesquisa, acredita que nos procedimentos médicos de rotina do futuro será necessária apenas uma mínima supervisão. Segundo ele, será mais conveniente e mais barato do que utilizar cirurgiões humanos.

Um desafio importante a ser superado é a velocidade de recolhimento e processamento de dados, embora os pesquisadores estejam confiantes de que processadores e algoritmos mais rápidos irão resolver o problema. Os cientistas acreditam que, para ser utilizado em humanos, todas as ações do robô precisariam ocorrer em tempo real. “Estamos testando o robô em um manequim humano sentado à mesa de examinação cujo peito está dentro de um sutiã apertado”, disse Smith. “O peito é composto por tecido de peito de peru com uma uva incorporada para simular uma lesão. O próximo passo é fazer testes em um seio humano que tenha sido removido.” Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico Ultrasonic Imaging.

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